domingo, 28 de novembro de 2010

Pessoas que admiro - Deputado Jair Bolsonaro


 Hoje presto uma homenagem, a um dos poucos parlamentares que orgulham a nação brasileira.
Seria de muita valia se cada estado brasileiro tivesse um Jair Bolsonaro na assembleia legislativa e no congresso nacional.

Jair Messias Bolsonaro (Campinas, 21 de março de 1955) é um militar e político brasileiro. Ele cumpre sua quinta legislatura na Câmara dos Deputados do Brasil. É pai de Carlos Bolsonaro, eleito vereador aos 17 anos de idade em outubro de 2000, tornando-se o mais jovem vereador da história do Brasil.

Vida militar

Bolsonaro cursou a Escola Preparatória de Cadetes do Exército e em seguida a Academia Militar das Agulhas Negras, turma de 1977. Integrou a Brigada de Infantaria Pára-quedista, onde especializou-se em paraquedismo. Posteriormente também desenvolveu-se em mergulho autônomo. Foi casado com Rogéria Bolsonaro, a quem ajudou a eleger vereadora da capital fluminense em 1992 e 1996, com que teve três filhos: Flávio Bolsonaro - deputado estadual fluminense, Carlos Bolsonaro - assim como o pai e mãe - vereador da cidade do Rio de Janeiro, e Eduardo. De seu segundo casamento com Ana Cristina, teve Renan.

Em 1986, já capitão, foi preso por quinze dias por liderar manifestação por melhoria dos soldos. Seria absolvido pelo Supremo Tribunal Militar dois anos depois.

Vida política

Em 1988 entrou na vida publica elegendo-se vereador da cidade do Rio de Janeiro pelo PDC. Nas eleições de 1990, já pelo PPB, elegeu-se deputado federal. Seguiria-se outros quatro mandatos seguidos. Pertenceu ao PTB (2003-2005), PFL (2005), e desde 2005, é filiado ao PP.

Ficou conhecido por suas idéias de cunho nacionalista, conservador, criticando fortemente o comunismo e as esquerdas e por declarações polêmicas.

É o único parlamentar brasileiro a defender abertamente o Regime militar ditatorial instalado no Brasil em abril de 1964, que - segundo ele, foi necessário para impedir a instalação de um regime comunista totalitário ao estilo soviético.

Representante das Forças Armadas brasileiras na Câmara dos Deputados, sua principal luta é a recomposição salarial dos militares.

Polêmicas

Em 2000, Jair Bolsonaro defendeu, numa entrevista à revista IstoÉ, a utilização da tortura em casos de tráfico de droga e seqüestro e a execução sumária em casos de crime premeditado.

Em 11 de novembro de 2003, Bolsonaro discutiu com a deputada Maria do Rosário, do Partido dos Trabalhadores, sob as lentes das emissoras de televisão que gravavam uma entrevista com o deputado no Congresso Nacional. Na ocasião, Bolsonaro afirmou que os menores de 16 anos deveriam ser penalmente imputáveis, ao que a deputada reagiu contrariamente. Bolsonaro, então, teria dito a deputada que chamasse o marginal Champinha (ver Caso Liana Friedenbach e Felipe Caffé) para ser motorista da sua filha pequena. A discussão resultou em ofensas pessoais, com Rosário chamando-o de "desequilibrado" e "estuprador", e ele respondendo a ofensa chamando-a de "vagabunda". Rosário, revoltada, saiu chorando do local. Pouco tempo depois, o Partido dos Trabalhadores representou contra o deputado em razão do ocorrido.

Já fez duras críticas tanto ao Governo Lula como de Fernando Henrique Cardoso, cujo fuzilamento defendeu em sessão da Câmara.

Em 2006, como forma de protesto contra a formulação de políticas de cotas raciais nas universidades públicas, o deputado apresentou um projeto de lei complementar na Câmara dos Deputados, propondo o estabelecimento de cotas para deputados negros e pardos. Bolsonaro admitiu em seguida que, se o projeto fosse à votação, seria contra ele.

Em 2008, foi o único deputado do Rio de Janeiro a votar contra o projeto de lei para ampliar o uso de armas não-letais, justificando que esse tipo de recurso já é utilizado.

Também ganhou notoriedade pelos comentários críticos à política indígena do Governo Federal, em um de seus pronunciamentos em uma audiência na Câmara dos Deputados, que tratava sobre a questão indígena em Roraima.

Sentido-se constrangido e ofendido com os comentários do parlamentar sobre o ministro da Justiça Tarso Genro, uma das lideranças do sateré-maués presentes na audiência pública chegou até mesmo a atirar um copo de água em sua direção.[11]. Após o episódio, Bolsonaro fez a seguinte declaração:

É um índio que está a soldo aqui em Brasília, veio de avião, vai agora comer uma costelinha de porco, tomar um chope, provavelmente um uísque, e quem sabe telefonar para alguém para a noite sua ser mais agradável. Esse é o índio que vem falar aqui de reserva indígena. Ele devia ir comer um capim ali fora para manter as suas origens[12].



Teme algum dia ser cassado por suas declarações?
Não. Se um soldado está na guerra e tem medo de morrer, é um covarde. Se eu fosse cassado, seria o parlamentar cortando seu próprio direito de opinião, palavra e voto. Tenho poucos inimigos dentro da Câmara.

Ainda acha que o presidente deveria ser fuzilado?
Eu não errei em falar isso naquele local, naquela oportunidade e naquele momento. E acho que tenho o direito de falar. Eu não xinguei o presidente, nem disse que ele não conhece o pai dele. Acho que o fuzilamento é uma coisa até honrosa para certas pessoas.

Isso não é incitação ao crime?
Se eu estivesse conspirando, não falaria isso. Não é difícil matar o presidente. Só tem que ter coragem. O esquema de segurança dele é falho. Por exemplo, tenho uma casa no litoral em Mambucabinha, próxima do local onde ele passeia quando vai a Angra dos Reis. Sou primeiro lugar no curso de mergulho do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Bastava planejar. E as chances de sucesso de se cumprir a missão são grandes. Não é difícil eliminar uma autoridade no País. Isso até serve para alertar o presidente.

Como isso seria feito?
Tudo depende de planejamento. Pode-se pegar uma arma com mira e matar o presidente em Brasília. Com uma besta (espécie de arco e flecha) dá para eliminar uma pessoa a 200 metros. Até com um canivete dá para chegar no cangote do presidente. Mas quero deixar claro que não estou incitando ninguém a fazer. E não tenho nenhum plano para eliminar o presidente. Eu não partiria para uma missão suicida.

O senhor fuzilou alguém?
Não. Eu já saquei arma uma vez. Estava indo a pé para o quartel, no Rio, por volta da meia-noite, e vi que estava sendo perseguido. O elemento então saiu correndo. Devia ser um ladrão barato.

Seus colegas de Congresso o consideram uma pessoa truculenta. Como o senhor é em casa?
Nunca bati na ex-mulher. Mas já tive vontade de fuzilá-la várias vezes. Também nunca dei um tapa num filho. Gosto de chamar para conversar, contar piadas.

O que levou ao fim seu casamento de 19 anos?
Meu primeiro relacionamento despencou depois que elegi a senhora Rogéria Bolsonaro vereadora, em 1992. Ela era uma dona-de-casa. Por minha causa, teve 7 mil votos na eleição. Acertamos um compromisso. Nas questões polêmicas, ela deveria ligar para o meu celular para decidir o voto dela. Mas começou a freqüentar o plenário e passou a ser influenciada pelos outros vereadores.

Não era uma atitude impositiva de sua parte?
Foi um compromisso. Eu a elegi. Ela tinha que seguir minhas idéias. Acho que sempre fui muito paciente e ela não soube respeitar o poder e liberdade que lhe dei. Mas estou muito feliz na minha segunda relação. Vivo muito bem com a Cristina.

O que o senhor acha da legalização do topless?
Não sou contra, não. Desde que seja com a mulher dos outros. Depois que todas as mulheres estiverem usando, aí a minha poderá usar. O fio dental foi um escândalo e hoje é normal. Tudo é evolução.

E sobre a legalização do aborto?
Tem de ser uma decisão do casal.

O senhor já viveu tal situação?
Já. Passei para a companheira. E a decisão dela foi manter. Está ali, ó. (Bolsonaro aponta para a foto no mural de seu filho mais novo, Jair Renan, de 1 ano e meio, com Cristina.)

O senhor segue alguma religião?
Eu acredito em Deus. Sou católico. Mas é coisa rara ir à Igreja. Eu já li a Bíblia inteirinha, com atenção. Levei uns sete anos para ler. Você tem bons exemplos ali. Está escrito: "A árvore que não der frutos, deve ser cortada e lançada ao fogo". Eu sou favorável à pena de morte.

Pena de morte é a solução?
Acho que um elemento que pratica um crime premeditado não pode ter direitos humanos. O José Gregori (secretário nacional dos Direitos Humanos) fala em indenizar os familiares dos 111 mortos no Carandiru. E ele não dá uma palavra às viúvas e órfãos que os 111 fizeram em sua vida de marginalidade.

A polícia agiu corretamente no Carandiru?
Continuo achando que perdeu-se a oportunidade de matar mil lá dentro. Pena de morte deve ser aplicada para qualquer crime premeditado.

Isto inclui tráfico de droga?
Aí é outra história, aí eu defendo a tortura. A pena de morte vai inibir o crime. Nunca vi alguém executado na cadeira elétrica voltar a matar alguém. É um a menos.

Em que outras situações o senhor defende a tortura?
Um traficante que age nas ruas contra nossos filhos tem que ser colocado no pau-de-arara imediatamente. Não tem direitos humanos nesse caso. É pau-de-arara, porrada. Para seqüestrador, a mesma coisa. O objetivo é fazer o cara abrir a boca. O cara tem que ser arrebentado para abrir o bico.

E a tortura praticada pela ditadura militar?
Admito que houve alguns abusos do regime militar, mas a tortura não foi em cima de um simples preso político. Aquelas pessoas estavam armadas e matavam. Só na Guerrilha do Araguaia perdemos 16 militares.

O senhor disse que o deputado José Genoino (PT-SP) era mentiroso e delatou seus companheiros da Guerrilha do Araguaia. O senhor tem provas?
Tenho informações seguras. Eu tenho orgulho de dizer que não fui um Genoino da vida, um deputado mariposa. O Genoino fala que pegou em armas por dois anos. O que ele fez nesses dois anos? Assaltou bancos, seqüestrou? Quantos ele matou?

O que pensa sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo?
Eu sou contra. Não posso admitir abrir a porta do meu apartamento e topar com um casal gay se despedindo com beijo na boca, e meu filho assistindo a isso.

Tem algum homossexual na família?
Graças a Deus, não. Eu desconheço. Se tivesse, nem quero pensar.

E como o senhor trata da liberação sexual com seus filhos?
Certas coisas não se pode ser contra ou a favor. Prefiro que um filho meu leve uma namoradinha para dentro de minha casa, num dia que eu não esteja lá, do que ele ser rendido na rua e assassinado dentro de um carro.

Como foi que o senhor perdeu a virgindade?
Com 17 anos de idade. Meio tarde, né? Meus filhos vão pegar no meu pé por causa disso. Eu estava na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas. Ninguém tinha dinheiro. Juntávamos uns 20 alunos, fazíamos um sorteio, íamos para o baixo meretrício e os cinco sorteados faziam fila com a mesma mulher.

Seu pai era agressivo em casa?
Eu não conversava com ele (Percy Geraldo Bolsonaro, morto em 1995) até os 28 anos de idade. Ele bebia descaradamente e brigava muito em casa, com minha mãe e os filhos. Mas nunca bateu em filho. Um dia constatei que não iria mudá-lo. Resolvi pagar uma pinga para ele. Nos tornamos grandes amigos.

Por que decidiu ser militar?
Por causa do Lamarca. Eu tinha 15 anos de idade, usava cabelo com gumex, calça boca-de-sino, sapato "cavalo de aço", quando o Lamarca passou por Eldorado Paulista, em 1970. O Exército chegou lá. Eu então conheci e me apaixonei pelo Exército brasileiro.

Envie esta página para um amigoPretende disputar nova eleição para a Câmara?
Tenho que ficar com os cabelos mais brancos para um dia tentar um cargo no Executivo. Na Prefeitura do Rio de Janeiro, para eu fazer meu nome. Daí, quando perguntarem sobre enchente num debate, eu vou responder sobre reservas indígenas. Não estou preocupado em ser prefeito, eu quero espaço, quero mostrar o que a mídia não mostra.


REPORTERDECRIME Por que 1964 desecadeou tanta violência no país?

BOLSONARO O governo se fez enérgico. Os que pegaram em armas acusavam os militares de violentos, buscando votos e indenizações milionárias. Fidel castro financiava a luta armada. Só um idiota pode acreditar que o Diabo Ditador queria implantar uma democracia no Brasil. Entreviste agora cem pessoas com mais de de 60 anos. Noventa e nove dirão que têm saudades dos governos militares. Médici era ovacionado no Maracanã.

REPORTERDECRIME O que mais ameaçou a ordem institucional? Os crimes dos "subversivos" ou a prática sistemática de tortura e desaparecimento dos opositores?

BOLSONARO A esquerda treinada em Cuba e não podia receber outro tratamento. O PCC de hoje pode ser combatido sem energia? No Brasil foram 300 (mortos). Em Cuba, 30 mil. O PSOL de Chico votou contra a moção de apoio e liberdade aos presos politicos cubanos. Os financiados por Fidel posam de vítimas na busca de votos e indenizações. O PNDH3 censura a mídia, abole símblos religiosos, etc.

REPORTERDECRIME Quais as consequências para toda uma geração da censura à imprensa e às artes no regime militar?

BOLSONARO O Brasil exportando novelas, gays ganhando BBBs, PSOL defendendo a não extradição do criminoso Battisti. Vivemos no Império da violência e da corrupção. Nenhum militar se enriqueceu no poder. Hoje qualquer ASPONE mora no Lago DF. Wilson Simonal foi perseguido pela esquerda. Daquela época temos Roberto Carlos, Jair Rodrigues, Caetano Veloso e outros.

REPORTERDECRIME Que efeitos mais perversos podem gerar a censura à imprensa numa ditadura como foi a de 64?

BOLSONARO Chico afirma que os jornalistas de hoje são menores. Só os são porque a grana da propaganda oficial censura. Jô Soares fez show na Academia Militar das Agulhas Negras, em 1974. Como cadete paguei p/ vê-lo. Q CENSURA É ESSA? EM "DITADURA" SEM PAREDÃO, ATÉ CHICO ALENCAR É VALENTÃO. Mostrem ao povo as marcas da tortura. Vocês estão de bolso cheio do Bolsa-Ditadura.

REPORTERDECRIME Na sua opinião qual foi o custo do milagre econômico do regime militar para o endividamento interno?

BOLSONARO Passamos da 49a. para a 8a. economia do mundo. Pleno emprego. Hidrelétricas, portos, Ponte Rio-Niterói, etc. De ruim, nasceu o PT em 1980. Compare os 20 anos dos militares com 16 de Lula/ FHC. Sem nossas obras, o Brasil seria um Paraguai piorado. Nenhum militar ficou rico. O PIB de Médici, Geisel e Costa e Silva foram muito maiores que os de Lula e FHC. Tentam desqualificar chamando de milagre este período.

REPORTERDECRIME Qual foi na sua opinião a maior herança política de 64?

BOLSONARO: Os cassados voltaram. "Vivemos num mar de ética e horror à corrupção." Hoje falta um AI-5 para os esquerdóides do Mensalão. A esquerda na oposição queria CPI pra tudo. Hoje CPI é palavrão. Enganaram trouxas para conseguir voto fácil. Otário é para estas coisas. O Bolsa-farelo (família) vai manter esta turma no Poder.

http://www.bolsonaro.com.br/jair/
http://www.terra.com.br/istoegente/28/reportagens/entrev_jair.htm
http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/reporterdecrime/posts/2010/04/01/chico-alencar-jair-bolsonaro-debatem-46-anos-de-64-280015.asp
http://twitter.com/depbolsonaro

Um comentário:

  1. ME DESCULPEM O REGIONALISMO
    MAS NORTISTA É SEM CULTURA MESMOOOOOOOO

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