quinta-feira, 24 de março de 2022

A decadência de um homem

 

Em 2006, na altura dos meus vinte e poucos anos era um dos maiores entusiastas da campanha do Dr. Geraldo à presidência de República Federativa do Brasil, sempre tive a impressão de ser um homem honrado e correto.

 

Lastimei muito quando perdeu a prefeitura da capital paulista em 2008, mas depois que foi apoiar Gilberto Kassab comecei a mudar minha opinião sobre o bom médico anestesista.

 

Mas agora ver o homem que se dizia tão probo e honrado, se aliar e bajular o ex presidiário que representa tudo de pior e retrogrado no Brasil é a total decadência moral de um homem.

 

Mas a tática do FHC, mentor de tudo isso é interessante. Manter seu ego em um ninho tucano que se tornará inexpressivo com a candidatura do pior governador de São Paulo. Tentar eleger seu melhor amigo e de vice o seu pupilo. E olhe lá se os mesmos não têm informações privilegiadas do real estado de saúde do ex presidiário.

  

Mas Deus é bom e o diabo não presta como diz o apresentador Sikera Jr., no final deste pleito teremos Bolsonaro reeleito e o Dr. Geraldo terá jogado sua biografia na mesma vala comum do ex presidiário. A famosa mancha negra na história do Brasil

 

Leandrius Muniz, acreano, advogado e patriota

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

O Brasil precisa de união, ordem e progresso!



         Não entrei na “modinha” de Jair Bolsonaro nesta eleição de 2018, acompanho o trabalho do deputado já faz alguns e anos e, sou entusiasta de sua candidatura desde 2014.
         Gosto do seu RADICALSIMO contra a corrupção que assola nosso Brasil.
         Admiro sua INTOLERÂNCIA ao crime organizado que abala nossas famílias diuturnamente.
         Nosso momento é de união, precisamos extirpar da politica aqueles que incentivam o ódio, o preconceito e a discriminação que pregam o nós contra eles, negros contra brancos, nordestinos e sulistas e por ai vai.
         Nossa pátria é conhecida mundialmente pelo calor humano que tem entre os seus, o cidadão de bem, de valores, esclarecido não pode mais aceitar essa divisão estimulada por aqueles que não têm projeto de governo e sim projeto de poder.
         Não podemos deixar nossa nação se apequenar diante do mundo, fazendo negócios obscuros com ditaduras, empréstimos bilionários que quem paga a conta é o povo, ser comandando de dentro de um presidio por um criminoso condenado.
         Temos no dia 28 de outubro a oportunidade de dar um basta ao que vem ocorrendo há quase duas décadas, vamos mudar o nosso Brasil para melhor, fazer nossa pátria ter respeito internacional e fazer o Brasil grande de novo.

Brasil acima de tudo, Deus (o grande criador, nosso pai maior) acima de todos (nos protegendo e abençoando)

Rio Branco – Acre, 10 de outubro de 2018.

Leandrius de Freitas Muniz, acreano, advogado e principalmente patriota.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Carta aberta a Sra. Luisa Mell





Prezada ativista Luisa Mell, depois de vê-la na data de ontem (26/10/2016) na capital federal, demonstrando total descontrole, fazendo um show histérico, destilando ódio contra os esportes equestres, em especial a vaquejada, aonde ficou claro que a senhora tem total desconhecimento do esporte vaquejada, da vida do campo, dos esportes equestres e da qualidade de vida dos animais atletas dos esportes rurais.
Escrevo esta carta e sinceramente espero que chegue ao vosso conhecimento e que possa me dar um retorno.
Gostaria de saber agora, qual será o próximo alvo do seu ódio?
Primeiro foi a vaquejada, uma cultura do nordeste, um esporte que tem evoluído e com regras rígidas de bem estar animal. A senhora sabia que o aluguel de um boi de vaquejada sustenta outros animais em sítios nordestino, que com este dinheiro é que se compra uma ração, uma saca de milho. Sabia?
Será sua próxima vitima o Hipismo aonde os cavalos são obrigados a saltar, aonde infelizmente como em todo esporte ocorre acidentes, como fraturas, problemas de tendões, boletos e joelhos. Ou ficará sem sua irá por se tratar de um esporte de origem europeia e praticado por ricos, do qual se encaixa sua classe social. O preconceito é apenas com o nordeste?
Seu ativismo inconsequente e ignorante irá contra o polo equestre, modalidade dos abastados financeiramente? Ou mesmo contra o rodeio crioulo do sul do Brasil? Será que apenas no nordeste existe pratica de esportes equestres?
Haverá campanha contra os criatórios de peixes, galinhas, faisões, pavões e outras aves e animais que servem para alimentar e ornar belas fantasias de carnavais, casacos e bolsas de madames?
Esta nos seus planos abolir a criação de bovinos, dos quais muitos são mortos a marretadas ou a cortes de degola no pescoço para atender certos mercados por questões culturais?
Suas amigas com bolsa de couro da Louis Vitton e Michael Cors sabem como é feita a matéria prima dos seus artigos de luxos?
Tentará a senhora proibir os peixes em aquários, afinal suas liberdades são cerceadas, bem como os cachorros que vivem presos em apartamentos, tendo seus pelos pintados, usando roupas ridículas e coleiras anti latidos?
Aqui no norte (não nordeste), temos um dito popular que diz que pau que bate em Chico bate em Francisco. Sua luta vai contra apenas os esportes equestres e rurais, em especial os do nordeste ou vai atingir os ricos e importantes?
As ONG´s que a senhora participa e apoia irá alimentar todos esses bois que podem ficar sem emprego, bem como cavalos e todos os vaqueiros, artesãos, artistas, famílias, todos que dependem diretamente e indiretamente da atividade rural?
Gostaria de uma resposta de sua pessoa ou sua assessoria.
Saiba desde já, que se sua luta for coibir até os peixinhos aprisionados em aquários, apoio sua causa, se não entendei apenas como ato de preconceito e ignorância contra o povo do nordeste.

Saudações cordiais.

Leandrius de Freitas Muniz
Advogado, Acreano, proprietário e apaixonado por cavalos.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

A vaquejada e a lei





No dia 6 do corrente mês o STF considerou inconstitucional a lei que regulamenta a atividade no estado do Ceará através da ADI 4983. A maioria dos ministros entendeu que a vaquejada provoca atos cruéis contra os animais.
Em que pese a legalidade da decisão pelo prisma do objeto jurídico em questão a referida decisão ainda é muito precária, não tendo sido abordada de forma mais profunda e também não sendo vislumbrado o trabalho que tem sido feito pelas associações representativas da vaquejada, como a ABVAQ e dos animais como ABQM e ABCPaint, que é exatamente o de garantir uma condição de execução das provas de vaquejada preservando a condição de bem-estar tanto dos cavalos como dos bois.
Diversas foram as oportunidades que o Pretório Excelso realizou audiências públicas dos mais diversos temas, passando dos científicos aos culturais, tais como: biografia do Roberto Carlos,  novo marco regulatório para a TV por assinatura no Brasil, proibição do uso de amianto, políticas de ação afirmativa de acesso ao ensino superior e muitas outras.
Infelizmente não se a mesma postura sobre o tema Vaquejada, devemos atentar que o esporte não foi proibido (ainda), o que foi a declaração de inconstitucionalidade de um lei Cearense, porém já existem diversos pedidos de ONG´s e do Ministério Público para a proibição.
Ao declarar a lei inconstitucional por meio de uma “canetada” pode abrir um presente de proporções gigantescas e de incalculáveis prejuízos.
A prática do esporte se modernizou e se autorregula para preservar a saúde de vaqueiros e animais. O protetor de cauda, por exemplo, é um dos cuidados com os bovinos para evitar danos à saúde do animal, bem como a faixa de cal com 50 cm de areia.
Em uma análise superficial estima-se o mínimo de meio milhão de empregos diretos e indiretos que serão atingidos, pois envolve do atleta “vaqueiro”, veterinários, fabrica de ração, leilões de cavalos, casqueadores, o pipoqueiro que vai a festa de vaquejada, uma rede de grandes teias envolve uma festa organizada e regulamentada.
Em maioria os membros de ONG´s e das promotorias e procuradorias que pedem a proibição do esporte, são pessoas de gabinetes que desconhecem os valores culturais no povo nordestino e a realidade de uma festa de gado, não sabem a quantidade de famílias que estão diretamente envolvidas e nem as varias cidades que vivem exclusivamente desta atividade.
Vejamos os reflexos imediatos a cidade de Surubim conhecida pelas tradicionais vaquejadas não sabe como fará com as finanças tendo em vista a proibição futura, e os leilões de cavalos no nordeste que tiveram animais arrematados por 25% de média dos preços de 2015.
Estranhamente outras práticas que envolvem animais, mais precisamente o cavalo, como o rodeio crioulo nos estados do Sul do, não tem o mesmo preconceito que sofre a vaqueja, não quero acreditar que se trate apenas de preconceito contra a cultura do Nordeste.
Estas decisões como disse alhures, pode ser de uma grande catástrofe, pois depois da vaqueja podem vir o esporte montaria em touros (rodeio), as provas funcionais (team e calf roping, baliza, tambor, ranch sorting, team penning), todas atividades que basicamente são praticadas no dia a dia da lida de uma propriedade rural e serve de esporte para os menos abastados do mundo rural.
Interessante que esporte que envolvem e maltratam animais, mas que são praticadas pelas “elites” do centro sul e da Europa não sofre nenhum tipo de perseguição, vejamos a corrida no Hipódromo de Cidade Jardim aonde um Puro Sangue Inglês vai apanhando do partidor até a linha de chegada ou até mesmo o hipismo aonde obriga animais a saltos (cavalo não é canguru) que sempre resultam em lesões de boletos, joelhos e tendões.
Os mesmo que criticam a vaquejada não dispensam uma boa picanha de um boi abatido em muitas vezes na base da degola ou de marretada.
Espero que estas decisões sejam revistas e que os defensores e ativistas culturais se unam a nós amantes e/ou criadores de cavalos e praticantes e/ou admiradores de todos os esportes equestres.

Leandrius Muniz
Acreano, advogado, equinocultor e admirador dos esportes equestres