domingo, 14 de novembro de 2010

Achei nos meus e-mails

Fazendo uma limpeza na minha caixa de e-mails, encontrei este que recebi em Abril de 2009


O titulo é: Desabafo de um velho

'Estou velho.
Não gosto dos sem terra. Dizem que isto é ser reacionário, mas não
gosto de vê-los invadindo fazendas, parando estradas, ocupando linhas
de trens, quebrando repartições públicas, tentando parar o lento
progresso do Brasil.
Estou velho..

Não acredito em cotas para negros e índios. Dizem que sou racista. Mas
para mim racista é quem julga negros e índios incapazes de competir
com os brancos em pé de igualdade. Eu acho que a cor da pele não pode
servir de pretexto para discriminar, mas também não devia ser fonte
para privilégios imerecidos, provocando cenas ridículas de brancos
querendo se passar por negros.
Estou muito velho.

Não quero ouvir mais noticias de pessoas morrendo de dengue. Tapo os
ouvidos e fecho os olhos, mas continuo a ouvir e ver. Não quero saber
de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos, ou de uma
menininha jogada pela janela em plena flor de idade. Ou de meninos
esquartejaos pelos pais por serem 'levados'...
Meu coração não tem mais força para sentir emoções. Me sinto mais
velho que o Oscar Niemeyer. Ele, velho como é, ainda acredita em
comunismo, coisa que deixou de existir..
Eu não acredito em nada.

Estou cansado de quererem me culpar por não ser pobre, por ter casa,
carro, e outros bens, todos adquiridos com honestidade, por ser amado
por minha mulher e filhos.
Nada mais me comove... Estou bem envelhecido.

E acabo de cometer mais um erro! Descobri que ainda sou capaz de me
comover e de me emocionar. O patriotismo de uma jovem de Joinville
usando a letra do Hino Nacional para mostrar o seu amor pelo Brasil me
comoveu.

Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal
de ensino. O título recomendado pela professora foi: 'Dai pão a quem
tem fome'.
Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de
apenas 14 anos de idade. E ela se inspirou exatamente na letra de
nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os
brasileiros verde amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de
patriotismo. Leiam o que escreveu essa jovem. É uma demonstração pura
de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem
mais o que é este sentimento cívico.
'Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o
nosso Brasil chorar:
O que houve, meu Brasil brasileiro?
Perguntei-lhe!
E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e
verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas
lágrimas amazônicas: Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo
comigo...
Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores.
Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdade
era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante.
Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes?
Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no
passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos
filhos deste solo era a mãe gentil.
Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem
nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho,
tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos
tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula.
Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim.
Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro
que o nosso país ostenta estrelado. Pensei... Conseguiremos salvar
esse país sem braços fortes? Pensei mais... Quem nos devolverá a
grandeza que a Pátria nos traz?
Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma
criança dormindo em seu berço esplêndido.'

Mesmo que ela seja a ultima brasileira patriota, valeu a pena viver
para ler o texto. Por isso estou enviando para vocês.
Detesto correntes na Internet...mas agora que me tornei um velho
emocionado, vou romper com este hábito.
De alguém que ama muito o Brasil.'

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