sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Pessoas que admiro - Dr. Evandro Lins e Silva

A homenagem de hoje é para um dos maiores criminalistas do mundo, quiçá tenha sido o maior.


Evandro Cavalcanti Lins e Silva (Parnaíba, 18 de janeiro de 1912 — Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2002) foi um jurista, jornalista, escritor e político brasileiro.
Graduou-se na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro em 19 de novembro de 1932. Ainda estudante já trabalhava no ofício de jornalista, que manteve após formado advogado. Em sua carreira jurídica, ocupou o cargo de procurador-geral da República, de setembro de 1961 a janeiro de 1963, e ministro do Supremo Tribunal Federal, de setembro de 1963 a janeiro de 1969, quando foi aposentado por força do AI-6.
Foi um dos fundadores do Partido Socialista Brasileiro, em 1947, juntamente com Rubem Braga, Joel Silveira, entre outros. Foi também ministro das Relações Exteriores em 1963.
Como escritor publicou diversas obras, como A Defesa tem a Palavra, Arca de Guardados e O Salão dos Passos Perdidos, criou a expressão "legítima defesa da honra" para justificar o assassinato de Ângela Diniz pelo seu cliente Doca Street.
Evandro, apesar da avançada idade, gozava de ótima saúde. Faleceu num acidente, ao tropeçar e bater com a cabeça numa calçada.
Em Parnaíba sua cidade natal está sendo construído um memorial em sua homenagem com o projeto assinado por Oscar Niemeyer
Academia Brasileira de Letras
Quinto ocupante da cadeira 1, eleito em 16 de abril de 1998, na sucessão de Bernardo Élis e recebido em 11 de agosto de 1998 pelo Acadêmico Josué Montello. Recebeu o Acadêmico Raymundo Faoro em 17 de setembro de 2002.
 Meu comentário, como ninguém é perfeito, sua única mancha biografica, foi defende o terrorista José Rainha Júnior.
Para saber um pouco do magnifico Dr. Evandro, clique nos links abaixo
http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT419708-1666-1,00.html
http://www.stf.jus.br/portal/ministro/verMinistro.asp?periodo=stf&id=184
http://www.academia.org.br/abl/media/evandro6.pdf
http://pensador.uol.com.br/evandro_lins_e_silva/
http://www.pgr.mpf.gov.br/conheca-o-mpf/procurador-geral-da-republica/galeria/biografia-de-evandro-cavalcanti-lins-e-silva
http://www.terra.com.br/istoegente/29/reportagens/testem_29.htm
http://ihggp.webnode.com/news/dr-evandro-lins-e-silva/

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Laudo pericial

Essa foi demais... em Jenipapo, cidade no interior de Pernambuco, o delegado registrava a queixa de uma moça que se dizia deflorada pelo namorado. Na ausência de médico na cidade, pediu um laudo, por escrito, a uma parteira afamada da região para anexar ao processo. Eis o laudo proferido pela profissional:

"Eu , Maria Francisca da Conceição, parteira oficial do destrito de Jenipapo, declaro para o bem do meu ofício que, examinando os baixos fudeutórios de Maria das Mercedes, constatei manchas arôxicadas na altura da críca, que para mim, ou foi supapo de rola ou solavanco de pica. É verdade e dou fé."

Sentadinho na varanda

O casal queria ficar a vontade, numa tarde de domingo, mas o filho de 5 anos não dava chance....
Pensaram um pouco e decidiram colocar o menino sentado na varanda do apartamento, com a tarefa de relatar em voz alta, todas as atividades da vizinhança.
O garoto sentadinho em sua cadeirinha confortável, começou o relato:
- Tem um carro sendo guinchado aí na rua.
- Tem uma ambulância parada lá na esquina.
- A família do 303 está recebendo visitas.
- O Pedrinho do 301 acaba de ganhar uma bicicleta nova.
Assim o garotinho esperto e atencioso, foi dando o relato completo de tudo o que via e ouvia. De repente o casal é surpreendido com a seguinte notícia:
- Os pais da Karina estão trepando!
Os dois pulam da cama, correm até a varanda e o pai pergunta:
- Você está vendo isso daí?
- Não! - responde o garotinho - é que a Karina também está sentadinha na varanda...

Lobo mau stressado

Passeando na floresta, a Chapeuzinho Vermelho percebeu uma movimentação num arbusto e foi ver o que era.
E lá estava ele, O LOBO.
Então perguntou:
- Seu Lobo, o senhor por aqui?
- Sim, Chapeuzinho...
- Mas Seu Lobo, pra que esses olhos tão grandes??
- É para te ver melhor!
E o Lobo correu sumindo pela mata.
Mais adiante, Chapeuzinho Vermelho percebe outra movimentação em uma moita e
vai olhar.
Lá estava novamente o Lobo.
- Seu Lobo! O senhor por aqui novamente?
- Pois é, Chapeuzinho...
- Mas Seu Lobo, pra que essas orelhas tão grandes???
- É para te ouvir melhor!
E o Lobo correu sumindo mata adentro e... Mais adiante, novamente uma movimentação em uma moita.
Chapeuzinho vai verificar e encontra novamente o Lobo Mau.
- Seu Lobo, outra vez o senhor por aqui?
- É, né, Chapeuzinho...
- Mas me diga: para que essa boca tão grande?
- É para te mandar t o m ar n o cú, porque eu tô querendo cagar faz um tempão e
você não deixa.

JBS - orgulho nacional

Esse ano cheguei a ter um dedo de prosa com pessoas ligadas aos "cafezeiros" para participarem da Festa de BarretosSÃO PAULO/NOVA YORK (Reuters) - A companhia norte-americana de bens de consumo Sara Lee avalia a venda de suas operações para o grupo brasileiro JBS, entre outras opções, informou o jornal The Wall Street Journal nesta sexta-feira.
Segundo o jornal, a JBS iniciou contatos com a Sara Lee há alguns meses e algumas conversas ocorreram desde então. Nas últimas semanas, no entanto, a Sara Lee estaria considerando a oferta da JBS com maior seriedade.
A Sara Lee possui uma grande gama de produtos no varejo, em vários países, como cafés, produtos de carne e panificados. No Brasil, a empresa é uma das líderes no varejo de café torrado e moído, com marcas como Café do Ponto e Café Pilão.
O valor de mercado da Sara Lee é estimado em 11 bilhões de dólares.
A JBS é a maior companhia de proteína animal do mundo, líder em processamento global de carne bovina. A companhia possui grandes operações nos Estados Unidos, por meio da JBS USA, como a Swift e a Pilgrim's Pride.
Segundo o WSJ, ainda não há uma decisão final por parte da Sara Lee sobre um eventual negócio com o grupo brasileiro. A publicação diz ainda que a Sara Lee pode acabar decidindo por não realizar a venda.
Por fim, a reportagem afirma que a companhia norte-americana também avalia separar a área de bebidas e produtos de carne e colocá-la à venda.
Não havia ninguém imediatamente disponível na JBS para comentar a notícia.
A Sara Lee informou que não vai comentar.
CONVERSAS SÃO POSSÍVEIS
Uma fonte bastante próxima do grupo de comando do JBS, em São Paulo, disse à Reuters que é possível que existam discussões preliminares entre pessoas do grupo brasileiro e da Sara Lee, mas acrescentou não estar ciente sobre se já teria ocorrido alguma conversação formal.
"Pode ser que alguém do JBS esteja conversando. Mas qualquer coisa sobre Sara Lee é prematuro. Pode ser que tenha conversa entre gente que quer fazer negócio", afirmou.
"Mas não seria conversa (em estágio) pra fechar negócio", acrescentou.
Segundo a fonte, bancos de investimento nos Estados Unidos poderiam estar conduzindo discussões com grupos interessados em fazer negócio relacionado à Sara Lee, mas ele negou que alguma proposta tenha chegado à JBS.
"Uma empresa como a JBS está sempre examinando alternativas, recebendo propostas. Agora, se há conversas (com a Sara Lee), no momento não", disse.
(Reportagem de Roberto Samora e Marcelo Teixeira, em São Paulo, e Phil Wahba e Martinne Geller, em Nova York) Simões)

Esposa surda

Um velho telefona ao médico para marcar uma consulta para a sua mulher.
A secretária pergunta:
- Qual o problema de sua esposa?
- Surdez. Não ouve quase nada.
- Então o senhor vai fazer o seguinte: antes de trazê-la, faz um
teste para facilitar o diagnóstico do médico.
Sem ela olhar, o senhor, a certa distância, fala em tom normal, até perceba a que distância ela consegue ouví-lo.
E quando vier, diz ao médico a que distância o Sr. estava quando ela o ouviu.
- Certo?
- Está certo.
À noite, quando a mulher preparava o jantar, o velhote decidiu fazer o teste.
Mediu a distância que estava em relação à mulher.
E pensou:
"Estou a 15 metros de distância. Vai ser agora"
- Maria, o que temos para jantar?
Silêncio.
Aproxima-se a 10 metros:
- Maria, o que temos para jantar?
Silêncio.
Fica a uma distância de 5 metros:
- Maria, o que temos para jantar?
Silêncio.
Por fim, encosta-se às costas da mulher e volta a perguntar:
- Maria! O que temos para jantar?
- Frango, puta que pariu...
É a quarta vez que eu respondo!
NORMALMENTE, NA VIDA, PENSAMOS QUE AS DEFICIÊNCIAS SÃO DOS OUTROS E NÃO NOSSAS.

Turco doador de sangue

Um turco, de sangue raríssimo, doou ½ litro do seu sangue a um milionário muito doente.
Para retribuir o gesto, o milionário deu-lhe uma BMW "0 km."
Dias depois, o milionário precisou de mais sangue. Avisou ao turco, que super-depressa foi ao hospital. Seria preciso mais 1 litro.
O turco falou:
- Se quiser, tire logo 3 litros. Assim foi feito.
No dia seguinte o turco recebe uma caixa do milionário contendo 3 esfihas.
Ficou indignado! Foi cobrar do milionário uma explicação.
- Ora, da primeira vez, doei ½ litro e ganhei uma BMW. Na segunda vez, 3 litros e só ganhei 3 esfihas. Por que?
O milionário explicou: - Você esqueceu que agora tenho sangue de turco?
Buda gue Bariu !!!

Manteiga erótica

Tres homens bebendo num bar começam a falar sobre o que fizeram na noite anterior com suas mulheres.
O italiano diz:
"A noite eu fiz massagem na minha esposa em todo o corpo com um azeite de oliva finissimo, logo fizemos amor apaixonadamente e ela gritou por 5 minutos sem parar."
O Frances, para não ficar atrás , diz:
"A noite eu fiz massagem na minha mulher em todo o corpo com um azeite afrodisiaco especial e logo fizemos amor , e ela gritou durante 15 minutos seguidos."
O brasileiro então diz:
"Isso não é nada, a noite eu fiz massagem na minha esposa com uma manteiga especial, acariciei todo o corpo com a manteiga, logo fizemos amor e a minha mulher gritou durante 2 horas seguidas."
O italiano e o frances , assombrados, perguntam:
"Duas horas !!!! Que fenomeno, como é que você conseguiu com que ela gritasse por tanto tempo?? "
" Limpei as mãos na cortina !!!!"

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O tal do amigo

Amigo palavra fácil


Nelson Gonçalves


Composição: Verinha Falcão-Jorge de Castro


Amigo, palavra fácil de pronunciar
Amigo coisa difícil de se encontrar
Até que me faz lembrar a citação usada:
“Vem a nós e ao vosso reino, nada”.
Quando se procura ele então se esconde
Quando se precisa se vê que não tem
Quando chamo ninguém me responde
Quando olho não vejo ninguém

Quem me conhece sabe que sou defensor das raízes sertanejas, mas as vezes escuto outras músicas, como por exemplo Nelson Gonçalves.

Dando uma olhada nas músicas do grande Nelson, ouvi ``Amigo palavra fácil`` é comecei a refletir sobre a tal da amizade.

Como um legítimo caipira, quando sou amigo, sou até o final, quando não sou não atrapalho.

A amizade é muito complicada, na verdade o complicado são as relações interpessoais, amizade quando existe não tem complicação.

Uma situação muito corriqueira é você ser amigo da pessoa, mas a pessoa não ser seu amigo, ou seja, só você faz o favor, quando você pede algo, tudo é cercado de complicações e impossibilidades.

A verdadeira amizade é como uma rua de mão dupla, vai e volta, as vezes mais vai do que volta ou mais volta do que vai, não existe relação de equilíbrio, mas dentro das necessidades um ajuda, ampara, auxiliar, etc., o outro.

Tenho alguns amigos e muitos supostos amigos, na minha vida, como na de todos, existem ruas de mão única, ruas de mão duplas e grandes avenidas.

Acho que estou ficando velho e ranzinza, pois estou dando preferência aos meus amigos e esquecendo os supostos.

Faça um teste e você saberá peneirar, diga que esta sem carro, diga que não tem dinheiro, diga que esta doente, essas três frases são chaves para diferenciar as ruas.

Achados na internet

Essa eu achei no site da Ordem dos Homens de Bem.

Muito boa, aconselho a leitura.

Perfil de um Esquerdista / marxista

Pra começo de conversa, muitos não gostam de estudar. Foram péssimos estudantes, a maioria com várias repetições de ano. Mas são de família de classe média, onde sempre sofreram pressão pra “ser alguém na vida”. Como são preguiçosos, sem disciplina, e folgados, precisam arrumar um jeitinho pra se dar bem, e se fazerem passar por coisas que não são.

Fingir que é culto, “engajado”, e “crítico” rende pontos. Assim prestam vestibular sem concorrência, de preferência em um curso de Geografia, Ciências Sociais e História, e começam sua carreira de charlatanismo.
Ali na universidade encontram todas as ferramentas: professores barbudinhos, livros de esquerda, palestras com “doutores” no assunto, e até o assédio de políticos “guerreiros” do PT e do PC do B.

É claro que não estudam nada. Vivem o tempo todo no DCE, deitados no chão, passeando no campus com aquelas mochilas velhas, calças cargo, sandálias de couro, e cabelos ensebados. Alguns começam a se infiltrar nos sindicatos e nas reuniões dos sem-terra. Já começam a se achar revolucionários, e reserva intelectual das massas proletárias exploradas, e da causa revolucionárias.

Assim, se passam por intelectuais, cultos, moderninhos, e diferentes. Sentem-se mais seguros para atacar as mulheres, achando que elas são doidas por esse tipo de gente.
Começa a ver os amigos que estão trabalhando ou cursando engenharia, direito e administração como pobres coitados que não tiveram a chance da “iluminação”.
Como não trabalham e vivem apenas da mesada, estão sempre lisos. Aí começa a brotar o ódio de quem se veste um pouco melhor ou tem um carrinho popular. São os chamados “porcos capitalistas”, ou “burgueses reacionários”.

Começam uma fase mais aloprada da vida quando passam a ouvir Chico Buarque e músicas andinas. Nessa fase já começam a pensar em se tornar terroristas, lutar ao lado dos norte-coreanos, etc. Não usam mais desodorante, e a cada 5 minutos aparece nas suas mentes a imagem de um McDonald’s totalmente destruído.

Mas é claro que o que querem não é a revolução, isso é apenas uma desculpa. Como são incompetentes para quase tudo, até mesmo para bater um prego na parede, e sentem vergonha de fazer trabalhos mais simples, e são arrogantes o suficiente para não começar por baixo, querem saltar etapas. Querem no fundo a coisa que todo esquerdista mais deseja, mesmo que de forma sublimada: um emprego público!
Mas aí surge um outro problema: é a coisa mais difícil passar em um concurso. É preciso estudar (argh!).

Assim, sonham com a “revolução” proletária, com a tomada do poder por uma elite da esquerda, nas quais eles estão incluídos, obviamente, afinal são da mesma tribo.
Assim, ocupará, por indicação, um cargo comissionado em alguma repartição qualquer, onde ganhará um bom salário para poder aplicar seus vastos e necessários conhecimentos adquiridos durante anos na luta pela derrubada do sistema capitalista imundo.

Nessa fase cortará o cabelo, usará terno, passará a apreciar bons vinhos e restaurantes, e dependendo do cargo, terá até motorista particular. E enfiará a mão sem dó no dinheiro dos cofres do estado. Claro que pela nobre causa socialista e para o bem dos trabalhadores.

(Autor Desconhecido)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Uma excelente noticia para o fim de ano

Depois de 16 anos de ILEGALIDADE a justiça esta sendo feita. Quero ver a arrogância e a prepotência com o final desta IMORALIDADE que mais parece um caça-níquel.

Justiça Federal diz que Exame da OAB é inconstitucional

O desembargador Vladimir Souza Carvalho, do TRF-5 (Tribunal Regional Federal da 5ª Região), concedeu liminar determinando que a OAB inscreva bachareis em direito como advogados sem exigir aprovação no Exame Nacional da Ordem. Para o desembargador, a exigência de prova para pessoas com diploma de direito reconhecido pelo MEC é inconstitucional. 
A decisão ocorreu em uma ação movida por Francisco Cleupon Maciel, integrante do MNBD (Movimento Nacional dos Bacharéis de Direito), contra a OAB do Ceará. O pedido havia sido negado em primeira instância e o autor entrou com agravo no TRF-5. É primeira decisão de segunda instância que reconhece a inconstitucionalidade do Exame.
De acordo com o desembargador Vladimir Souza Carvalho, relator do caso, o Exame de Ordem é inconstitucional, na medida em que a Carta Magna prevê que "é livre o exercício de qualquer trabalho, oficio ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer". Portanto, para o magistrado, não cabe à OAB “exigir do bacharel em ciências jurídicas e sociais, ou, do bacharel em direito, a aprovação em seu exame, para poder ser inscrito em seu quadro, e, evidentemente, poder exercer a profissão de advogado”.
Ainda segundo a decisão, da forma como está regulamentada a norma atualmente, conferindo poder de decisão à Ordem, faz com que as avaliações realizadas ao longo da graduação percam a validade. “Trata-se de um esforço inútil, pois cabe à OAB e somente a ela dizer quem é ou não advogado”, ressalta Carvalho.
Além disso, no entendimento do desembargador, a advocacia é a única profissão no país em que o estudante, já portando o diploma, necessita se submeter a um exame para poder exercê-la, “circunstância que, já de cara, bate no princípio da isonomia”, observa Carvalho, condição também prevista na legislação brasileira.
“De posse de um título, o bacharel em direito não pode exercer sua profissão. Não é mais estudante, nem estagiário, nem advogado. Ou melhor, pela ótica da OAB, não é nada”, aponta o magistrado.
“Usurpação do poder"
Para o relator da decisão, a avaliação realizada pelo Conselho da OAB, obrigatória, “não se apresenta como devida, por representar uma usurpação de poder, que só é inerente a instituição de ensino superior”. Carvalho alega que somente a Presidência da República pode regulamentar, privativamente, a lei – o que, portanto, não deve ser de responsabilidade do Conselho.
O relator ainda argumenta que o STF (Supremo Tribunal Federal) já reconheceu a repercussão geral em um recurso extraordinário (RE 603.583-RS) que discute a constitucionalidade do Exame de Ordem para o ingresso no quadro de advogados da OAB. Segundo ele, “em breve, haverá uma solução definitiva para a questão”.
Conselho da OAB
A reportagem de Última Instância entrou em contato com a OAB e aguarda posicionamento sobre o caso.


Íntegra da liminar que declarou o Exame da OAB inconstitucional

Leia a seguir a íntegra do despacho do desembargador Vladimir Souza Carvalho, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que declarou o Exame da OAB inconstitucional.

[Guia: 2010.001844] (M480) (Decisão)Em análise, agravo de instrumento atacando decisão que, - em mandado de segurança, f. 24-49, a objetivar a inscrição dos agravantes nos quadros da agravada, sem a necessidade de se submeterem ao exame da ordem, previsto art. 8., inc. IV, da Lei 8.906 [de 04 de julho de 1994), exame que, por seu turno, será regulamentado, como foi, em provimento do Conselho Federal da OAB, segundo o § 1º, do referido art. 8º., - indeferiu a liminar.A douta decisão agravada, f. 16-20, indeferiu a liminar, dentro do entendimento que reclama citação:Nesse matiz, deve-se ter em mente que a Constituição Federal, em seu art. 5º., XII, ao assegurar o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, afasta quaisquer ilações no sentido da inconstitucionalidade da norma inserta no inciso IV do art. 8º. Da Lei 8.906/94, ante a sua natureza de norma de aplicabilidade imediata e eficácia contida, reduzível ou restringível, o que significa dizer que a lei pode estabelecer qualificações para o exercício da advocacia, como fez, de fato, o art. 8º, da Lei 8.906/94, ao exigir o Exame de Ordem, f. 19.Pois muito bem.No enfrentamento da matéria, excluí-se o fato de ser a única profissão no país, em que o detentor do diploma de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, ou do Bacharel em Direito, para exercê-la, necessita se submeter a um exame, circunstância que, já de cara, bate no princípio da isonomia.Mas, não fica só aí.A regulamentação da lei é tarefa privativa do Presidente da República, a teor do art. 84, inc. IV, da Constituição Federal, não podendo ser objeto de delegação, segundo se colhe do parágrafo único do referido art. 84.Se só o Presidente da República pode regulamentar a lei, não há como conceber possa a norma reservar tal regulamentação a provimento do Conselho Federal da OAB.Saindo do campo constitucional, pairando apenas no da lei ordinária, ao exigir do bacharel em ciências jurídicas e sociais, ou, do bacharel em Direito, a aprovação em seu exame, para poder ser inscrito em seu quadro, e, evidentemente, poder exercer a profissão de advogado, a agravada está a proceder uma avaliação que não se situa dentro das finalidades que a Lei 8.906 lhe outorga.No aspecto, o art. 44 reza:Art. 44. A Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, serviço público, dotada de personalidade jurídica e forma federativa, tem por finalidade:I - defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático de direito, os direitos humanos, a justiça social, e pugnar pela boa aplicação das leis, pela rápida administração da justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas;II - promover, com exclusividade, a representação, a defesa, a seleção e a disciplina dos advogados em toda a República Federativa do Brasil.Não está, portanto, entre as finalidades da agravada a de verificar se o bacharel em ciências jurídicas e sociais, que busca se inscrever em seus quadros, para poder exercer a profissão que o diploma superior lhe confere.A assertiva, neste sentido, encontra ressonância na doutrina que vem se formando em torno do chamado Exame de Ordem.A propósito, de Carlos Valder do Nascimento e de Dinalva Melo do Nascimento, em Impropriedade do exame de ordem:Como se denota do art. 44, II, do Estatuto da Ordem, aduz que a ela compete promover com exclusividade a seleção dos advogados em toda a República Federativa do Brasil. Se assim for, as avaliações a que se submeteram os estudantes durante a realização de seus cursos em Instituições de Ensino Superior não têm qualquer validade. Trata-se de esforço inútil, sem proveito, pois cabe à OAB e somente a ela dizer quem é ou não advogado, caso seja acolhido o dispositivo anacrônico transcrito acima.Evidente que essa prática em primeiro lugar fere a Constituição, que assenta: "é livre o exercício de qualquer trabalho, oficio ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer". O texto fala em qualificação e não em seleção, no que é complementado por outro: "A Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será provida e incentiva com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o desenvolvimento da cidadania e sua qualificação para o trabalho.Nessa linha, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação oferece os contornos do que seja qualificação profissional: "A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, ser preparado para exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. É óbvio que essa qualificação resultado do aprendizado em cursos regulares e é certificado, na forma da lei, e em nome do Governo da República Federativa, pelo Reitor de cada Universidade.Em decorrência disso, trata-se de situação inusitada, pois, de posse de um título, o bacharel em direito não pode exercer sua profissão. Não é mais estudante, nem estagiário, nem advogado. Ou melhor, pela ótica da OAB, não é nada. Então, conclui-se que as escolas formam profissionais do nada e somente ela [ou seja, a OAB] forma advogados. Ora, o que demonstra a qualificação é o diploma dado por instituição competente para tanto. Diz a LDB: "A educação superior tem por finalidade: formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para inserção em setores profissionais.... E adiante: "Os diplomas de cursos superiores, quando registrados terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular.De sorte que a OAB é incompetente para aferir se o bacharel tem ou não conhecimento para exercício da profissão. Trata-se de prerrogativa privativa das instituições de ensino, estas sim, responsáveis por essa tarefa indelegável. A proliferação de cursinhos preparatórios para tal exame é que tem contribuído para o insucesso do processo educacional. Ademais, o simples conhecimento de legislação exigido em provas mal elaboradas, privilegiando a capacidade de memorização de leis e de códigos, não autoriza a aferição do conhecimento (Fórum Administrativo, Direito Público, n. 107, janeiro 2010, Editora Fórum, Belo Horizonte, ps., 9 e 10.)Ao verificar a capacidade dos bacharéis inscritos a agravada, em verdade, está invadindo área das instituições de ensino superior, além do que o exame, na regulamentação que lhe é dada pelo Conselho Federal, termina ferindo o inc. IV, do art. 84, da Constituição Federal, ao reservar, de forma privativa, para o Presidente da República a regulamentação da lei.Depois, não se pode perder de vista que a Lei 9.394 [de 20 de dezembro de 1996], ao estabelecer as diretrizes e bases da educação nacional, dispensa tal avaliação, porque, segundo o art. 48, os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular. Isto é, o diploma, por si só, desde que emitidos por instituições universitárias, de cursos reconhecidos, só necessitam do registro no órgão oficial do Ministério da Educação, para ter validade nacional como prova da formação recebida por seu titular.A avaliação que a agravada pretende fazer, e faz, via do exame de Ordem, não se apresenta como devida, por representar uma usurpação de poder, que só é inerente a instituição de ensino superior, além do que se opera por um instrumento, traduzido no provimento do Conselho Federal da OAB, que, por não se cuidar de Presidência da República, não pode, em circunstância alguma, receber qualquer delegação neste sentido, visto que só a Presidência da República pode regulamentar, privativamente, a lei.Neste sentido, o direito perseguido, de inscrição no quadro da OAB sem a necessidade de submissão ao exame de Ordem, apesar de parecer um absurdo, é algo perfeitamente notório, que se extrai do cotejo do inc. IV, do art. 8º, do Estatuto da OAB, com os dispositivos constitucionais citados e comentados, além das normas aninhadas na Lei 9.394.Não é factível se curvar ao conteúdo do inc. IV, do art. 8º, da Lei 8.906, como se esta se situasse sozinha no mundo jurídico brasileiro, quando, em realidade, se cuida de norma que, para sua eficácia, necessita se ajustar ao comando maior, o que, no caso, ao exigir uma avaliação da cultura jurídico do bacharel, invade área que pertence, exclusivamente, a instituição de ensino.Por este entender, em caráter de substituição, defiro a liminar, para proclamar aos agravantes o direito de terem sua inscrição no quadro da OAB realizada sem a necessidade de se submeterem ao exame de Ordem. O Supremo Tribunal Federal reconheceu a repercussão geral no RE 603.583-RS, em que se discute a constitucionalidade do exame de ordem, para o ingresso no quadro de advogados da OAB, conforme estabelecido pelo artigo 8º, § 1º, da Lei nº 8.906, e dos Provimentos 81/96 e 109/05 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, e, em breve, haverá uma solução definitiva para a questão. Oficiar ao douto juízo de primeiro grau, para cumprimento. Intimar a agravada, para, querendo, juntar os documentos que considerar devidos, oferecendo as suas razões, no prazo de dez dias.
P. I.Recife (PE), 13 de dezembro de 2010.

Desembargador Federal Vladimir Souza Carvalho
Relator

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Manteiga erótica

Três homens bebendo num bar começam a falar sobre o que fizeram na noite anterior com suas mulheres.
O italiano diz:
"A noite eu fiz massagem na minha esposa em todo o corpo com um azeite de oliva finissimo, logo fizemos amor apaixonadamente e ela gritou por 5 minutos sem parar."
O Frances, para não ficar atrás , diz:
"A noite eu fiz massagem na minha mulher em todo o corpo com um azeite afrodisiaco especial e logo fizemos amor , e ela gritou durante 15 minutos seguidos."
O brasileiro então diz: 
"Isso não é nada, a noite eu fiz massagem na minha esposa com uma manteiga especial, acariciei todo o corpo com a manteiga, logo fizemos amor e a minha mulher gritou durante 2 horas seguidas."
O italiano e o frances , assombrados, perguntam:
"Duas horas !!!! Que fenomeno, como é que você conseguiu com que ela gritasse por tanto tempo?? "
" Limpei as mãos na cortina !!!!"

Velhinho de programa

(ANÚNCIO NOS CLASSIFICADOS) 
Como tenho algumas horas livres, com insônia pela madrugada, e precisando ganhar uns extras, resolvi ser, também, um 'velhinho de programa'. 
'Idoso charmoso, com lindos olhos meio verdes (cobertos com cataratas), loiro (só dos lados), Atlético (sou torcedor), e sarado (das doenças que já tive), um metro e noventa (sendo + ou - um de altura e noventa de largura)... 
Atendo em motéis, residências, elevadores panorâmicos, etc. 
Só não atendo em 'drive-in' por causa das dores na coluna. 
Alegro festa de Bodas de Ouro, convenções e excursões da Terceira Idade. 
Meço pressão, aplico injeções e troco fraldas geriátricas, tudo com o maior charme. 
Atendo no atacado e no varejo. 
Traga suas amigas. 
Maiores de sessenta e cinco, por força de lei, não pagam, mas só terão direito a horário recomendável para a saúde. 
Serão concedidos descontos para grupos: 
quanto mais nova, maior o desconto... 
Por questões de vaidade, não serão permitidas filmagens, pois, no momento, estou precisando operar uma hérnia inguinal, meio anti-estética. 
Na cama, dou sempre 03 ... 
03 opções sexuais para a parceira: 
mole, dobrado ou enroladinho... 
Como fetiche, posso usar touca de lã, pantufas e cachecóis coloridos. 
Outra GRAAAAAAANDE vantagem: 
Já tenho 'Parkinson' 
o que ajuda muito nas preliminares... 
TOTAL DISCRIÇÃO, pois o 'Alzheimer' me faz esquecer tudo que fiz na noite anterior.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Pensamento do dia

“Estou nem aí, quando vejo ex com outra pessoa. Desde criança mamãe me ensinava a DOAR BRINQUEDOS VELHOS para os mais necessitados”.

Atendimento SUS

O telefone toca e a dona da casa atende...
- Alô!
- A Sra. Silva, por favor.
- É ela.
- Aqui é o Dr. Arruda do Laboratório. Ontem, quando o médico enviou a biopsia do seu marido para o laboratório, uma biopsia de um outro Sr. Silva chegou também e agora não sabemos qual é a do seu marido. Infelizmente, os resultados são ambos ruins...
- O que o senhor quer dizer?
- Um dos exames deu positivo para Alzheimer e o outro deu positivo para AIDS.
Nós não sabemos qual é o do seu marido.
- Nossa! Vocês não podem repetir os exames?
- O SUS somente paga esses exames caros uma única vez por paciente.
- Bem, o que o Sr. me aconselha a fazer?
- O SUS aconselha que a senhora leve seu marido para algum lugar bem longe de sua casa e o deixe por lá. Se ele conseguir achar o caminho de volta, não faça mais sexo com ele.

A mineirinha

Manhã tranqüila numa cidadezinha do sul das Minas Gerais (Arceburgo)
O padre estava em frente à igreja quando viu passar uma garotinha de uns nove ou dez anos, pés descalços, franzina, meio subnutrida, ar angelical, conduzindo umas seis ou sete cabras.
Era com esforço que a garotinha conseguia reunir as cabras e fazê-las caminhar.
O padre observava a cena. Começou a imaginar se aquilo não era um caso de exploração de trabalho infantil e foi conversar com a menina.
- Olá, minha jovem. Como é o seu nome?
- Rosineide, seu padre.
- O que é que você está fazendo com essas cabras, Rosineide?
- É pro bode cobrir elas, seu padre. Tou levando elas lá pr'o sítio de seu João.
- Me diga uma coisa, Rosineide, seu pai ou seu irmão não podiam fazer isso?
- Pode não, seu padre! Já fizeram... Mas num dá cria... Tem que ser um bode mesmo!

O juiz deve sempre ouvir as partes até o fim

Seu Zé, mineirinho, pensou bem e decidiu que os ferimentos que sofreu num acidente de trânsito eram sérios o suficiente para levar o dono do outro carro ao tribunal.
No tribunal, o advogado do réu começou a inquirir seu Zé:
- O Senhor não disse na hora do acidente 'Estou ótimo'?
E seu Zé responde:
- Bão, vô ti contá o que aconteceu. Eu tinha acabado di colocá minha mula favorita na caminhonete...
- Eu não pedi detalhes! - interrompeu o advogado.
- Só responda à pergunta: O Senhor não disse na cena do acidente: 'Estou ótimo'?
- Bão, eu coloquei a mula na caminhonete e tava descendo a rodovia...
O advogado interrompe novamente e diz:
- Meritíssimo, estou tentando estabelecer os fatos aqui. Na cena do acidente este homem disse ao patrulheiro rodoviário que estava bem. Agora, várias semanas após o acidente ele está tentando processar meu cliente, e isso é uma fraude. Por favor, poderia dizer a ele que simplesmente responda à pergunta.
Mas, a essa altura, o Juiz estava muito interessado na resposta de seu Zé e disse ao advogado:
- Eu gostaria de ouvir o que ele tem a dizer.
Seu Zé agradeceu ao Juiz e prosseguiu:
- Como eu tava dizendo, coloquei a mula na caminhonete e tava descendo a Rodovia quando uma picape travessô o sinal vermeio e bateu na minha Caminhonete bem du lado. Eu fui lançado fora do carro prum lado da rodovia e a mula foi lançada pro outro lado. Eu tava muito ferido e não podia me movê. Mais eu podia ouvir a mula zurrano e grunhino e, pelo baruio, percebi que o estado dela era muito feio. Em seguida o patrulheiro rodoviário chegou. Ele ouviu a mula gritano e zurrano e foi até onde ela tava. Depois de dá uma oiada nela, ele pegou o revorve e atirou 3 vezes bem no meio dos ôio dela. Depois ele travessô a estrada com a arma na mão, oiô para mim e disse:
- Sua mula estava muito mal e eu tive que atirar nela. E, como o senhor está se sentindo?
- Aí eu pensei bem e falei: ... Tô ótimo!

Preservativos

Um homem caminha por uma drogaria com seu filho de dez anos.
Acontece de eles passarem pela seção de preservativos e o menino pergunta:- O que é isso, pai?
O pai responde:
- São os chamados preservativos, filho...
Os homens usam para fazer sexo seguro.
- Ah, tá..., responde o menino, pensativo.
Sim, eu já ouvi falar disso nas aulas de educação sexual na escola.
Ele olha para a prateleira, apanha um pacote de três preservativos e pergunta:
- Por que tem três nesse pacote?
O pai responde:
- Esses são para garotos do Segundo Grau.
Uma para a sexta, uma para o sábado e uma para o domingo..
- Legal, diz o menino.
Agora ele pega um pacote com 6 e pergunta:
- E esses? Para que servem?
- Esses são para garotos da Faculdade, o pai responde.
Duas para a sexta, duas para o sábado e duas para o domingo.
- Uau! - exclama o menino. Então quem usa esses?
- Pergunta o menino, apanhando um pacote com 12.
Com um suspiro, o pai responde:
- Estes são para os homens casados.
Uma para Janeiro, outra para Fevereiro, outra para Março... e assim por diante ,até Dezembro.
Se você está "rindo" é porque é casado...
Se você falou "não acredito", casa pra ver...)

Aurelho do Deputado Tiririca

> Diabetes..................... Dançarinas do diabo
> Abismado................... Aquele que caiu num abismo
> Pressupor.................. Colocar preço em algo
> Missão....................... Missa prolongada
> Padrão....................... Padre muito alto
> Estouro...................... Touro que virou vaca
> Democracia............... Sistema de governo do inferno
> Barracão................... Proibe a entrada de cachorros
> Homossexual........... Sabão para lavar as partes íntimas
> Ministério................. Pequeno aparelho de som
> Edifício..................... Antônimo de 'é fácil'
> Detergente............... Ato de prender humanos
> Armarinho................ Vento que vem do mar
> Eficiência................. Estudo das propriedades do 'F'
> Conversão................ Papo prolongado
> Barganhar................ Receber de herança um bar
> Fluxograma............. Direção em que cresce o capim
> Halogênio................ Cumprimento a um gênio
> Expedidor................ Antigo mendigo
> Luz solar................. Sapato com luz na sola
> Cleptomaníaco....... Fã de Eric Clapton
> Tripulante.............. Especialista em salto triplo
> Aspirado................ Carta de baralho maluca
> Coitado................. Vítima de coito
> Cerveja................. O sonho de toda revista
> Regime militar..... Dieta feita no exército
> Bimestre.............. Mestre em duas artes marciais
> Caçador............... Quem procura ter dor
> Volátil................... Avisa ao tio que vai lá
> Assaltante............ Um 'A' que salta
> Determine............ Prender a namorada do Mickey
> Pornográfico........ O mesmo que por no desenho
> Coordenada......... Que não tem cor
> Presidiário........... Que é preso todos os dias
> Ratificar.............. Tornar-se um rato
> Suburbanos........ Habitantes de túneis do metrô
> Violentamente... Viu bem devagar

O cara

O casal estava assistindo televisão, à noite.
O marido diz:
- Posso saber por que você está emburrada desde que eu cheguei?
E, irada, a mulher responde:
- Hoje completamos 25 anos de casados e estamos aqui, parados em frente a esta televisão.....
- MEU DEUS! Eu estava tão atarefado que me esqueci completamente! Perdoe-me, minha querida. Vá pôr seu melhor vestido de noite, que vamos sair! Você terá uma noite inesquecível!
- Ah, querido, eu sabia que você não era um monstro insensível.
À Entrada do restaurante, o maitre, todo solícito:
- Prepare a mesa do senhor Gonçalves.
A mulher:
- Parece que eles te conhecem bem por aqui, querido.
- Ah é!... Acho que eu vim aqui para almoçar com alguns clientes.
Eles acabam de jantar e o marido propõe a ida a uma boate. Na entrada tem uma fila enorme. O marido diz à mulher que vai arranjar tudo e se dirige ao porteiro:
- Diga aí, Chicão!!! Como vai essa força?
E o Chicão, responde:
- Tá muito bem, Sr. Gonçalves. Pode ir entrando!
Dentro da boate, o dono vem falar com eles:
- Boa noite, Sr. Gonçalves! E diz, logo em seguida:
- Liberem a mesa do senhor Gonçalves!!
A mulher, desconfiada: - Você vem sempre aqui?
- Ah, não! O dono é um cliente da firma...
Uma vez na mesa, a garçonete vem e diz:
- O de sempre, Sr. Gonçalves?
Enquanto isso, uma mulher que terminava um strip-tease em cima do palco grita:
- E A CALCINHA, VAI PRÁ QUEM, GALERA?!!!
A boate, em peso, exclama: -GONÇALVES!!! GONÇALVES!!! GONÇALVES!!!
A esposa, furiosa, sai da boate, o marido vai atrás e eles entram juntos num táxi.
O marido tentando apaziguar as coisas:
- Querida, não vamos estragar esta noite maravilhosa, com certeza eles me confundiram com outro Gonçalves...
- Você está pensando que eu sou alguma idiota? Canalha! Não me toque mais!!!
Blá, blá, blá... Eu sou mesmo uma otária, blá blá blá.... Seu grande filho-da-puta, blá, blá, blá...
Nisso, o motorista de táxi se vira e diz:
- Gonça, quer que coloque a puta velha pra fora do carro?
(Fudeeeeeu...!!!!!!)

Tinha que ser coisa de fêmea

A mulher passeava de carro e ao parar no sinal foi abordada pela mendiga, muito suja, de péssima aparência, que lhe pediu dinheiro para comida.
Ela pegou R$ 50 e perguntou:
- Se lhe der este dinheiro, você vai sair com amigas e gastar tudo? - Que é isso, dona, não tenho amigas, moro na rua...
- Não vai sair pelas lojas gastando?
- Nem entro em loja, porque não deixam. Só gasto só com comida!
- Não vai ao salão fazer cabelo e unhas?
- A senhora tá maluca? Nem sei o que é salão...
- Bom, não vou te dar dinheiro, mas entre no carro que vai jantar comigo e meu marido.
A mendiga pasma retruca: - Mas teu marido vai ficar furioso! Não tomo banho há tempo, estou imunda e fedorenta...
- Não faz mal, quero que ele veja como fica a mulher quando não sai com amigas, não faz compras, nem vai ao salão!!!

Teste de caráter

Pra testar o caráter de um novo empregado, o dono da empresa mandou colocar 500 reais a mais no salário dele.
Passam os dias, e o funcionário não relata nada.
No outro mês, o dono faz o inverso: manda tirar 500 reais.
No mesmo dia, o funcionário entra na sala pra falar com ele:
- Doutor, acho que houve um engano e me tiraram 500 reais do meu salário.
- É??? Curioso que no mês passado eu coloquei $500 a mais e você não falou nada...
- É que um erro eu tolero doutor, mas DOIS eu acho um absurdo !!!

Pessoas que admiro - Ruy Barbosa

O maior de todos, e olhe que ele não precisou de submeter a humilhação do ilegal e imoral exame de ordem.

Ruy Barbosa de Oliveira (Salvador, 5 de novembro de 1849 — Petrópolis, 1 de março de 1923) foi um jurista, político, diplomata, lobista, escritor, filólogo, tradutor e orador brasileiro, formado pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.

Foi deputado, senador, ministro e candidato à Presidência da República em duas ocasiões, tendo realizado pioneiras campanhas. Participou da Campanha Abolicionista, a defesa da Federação, a própria fundação da República e da Campanha Civilista. Orador e estudioso da língua portuguesa, foi nomeado presidente da Academia Brasileira de Letras em substituição a Machado de Assis. Foi representante do Brasil na Segunda Conferência Internacional da Paz, em Haia e, já no final de sua vida, foi nomeado Juiz da Corte Internacional de Haia, um cargo de enorme prestígio.


A liberdade não é um luxo dos tempos de bonança; é o maior elemento da estabilidade

Biografia

Ruy Barbosa nasceu em 1849, na rua dos Capitães, hoje rua Ruy Barbosa, freguesia da Sé, na cidade do Salvador, na então Província da Bahia. Aos cinco anos, fez seu professor Antônio Gentil Ibirapitanga exclamar: "Este menino de cinco anos de idade é o maior talento que eu já vi. (…) Em quinze dias aprendeu análise gramatical, a distinguir orações e a conjugar todos os verbos regulares."

Em 1861, aos onze anos, quando estudava no Ginásio Baiano de Abílio César Borges, futuro Barão de Macaúbas, fez o mestre declarar a seu pai, João Barbosa: "Seu filho nada mais tem a aprender comigo." Ali, como disse mais tarde, viveu a maior emoção de toda a sua vida, quando recebeu uma medalha de ouro do Arcebispo da Bahia.

Em 1864, concluído o curso ginasial, mas sem idade para entrar na Universidade, passou o ano estudando alemão. No ano seguinte ingressou na Faculdade de Direito de Olinda.

Em 1867, adoeceu de "incômodo cerebral". Em 1868 abrigou em sua casa por alguns dias, Castro Alves, seu antigo colega no Ginásio Baiano, em razão do rompimento dele com Eugênia Câmara. Proferiu o famoso discurso saudando José Bonifácio, o Moço.

Em 1870, graduou-se como bacharel pela Faculdade de Direito de São Paulo e retornou à Bahia, acometido, novamente, de incômodo cerebral. Em 1871 começou a advogar e estreou no júri, tendo registrado: "Minha estreia na tribuna forense foi, aqui, na Bahia, a desafronta na honra de uma inocente filha do povo contra a lascívia opulenta de um mandão."

Em 1872, iniciou-se no jornalismo, no Diário da Bahia, e viveu a sua primeira crise amorosa. Brasília era o nome da senhorinha e morava no bairro de Itapagipe. Em 1873 assumiu a direção do Diário da Bahia e fez conferência no Teatro São João sobre "eleição direta". O pai confessa, numa carta, que "poucos o igualam", que ele "foi aplaudido de um modo que me comoveu", e ainda "dizem-me que é superior a José Bonifácio e sustentam que certamente hoje não se fala melhor do que ele."

Em 1876, casou-se com a baiana Maria Augusta Viana Bandeira. Em 1877, foi eleito deputado à Assembleia da Bahia. No ano seguinte foi eleito deputado à Assembleia da Corte. Em 1881 promoveu a Reforma Geral do Ensino.

Em 1885, no auge da campanha abolicionista, José do Patrocínio escreveu: "Deus acendeu um vulcão na cabeça de Ruy Barbosa." Duas semanas antes da abolição, em 30 de abril de 1888, Barbosa vaticinou: "A grande transformação aproxima-se de seu termo." A 7 de março de 1889 Joaquim Nabuco afirma: "Evaristo, na imprensa, fez a Regência e Ruy fará a República".

Em 9 de junho de 1889 recusou o convite para integrar o Gabinete Ouro Preto. "Não posso ser membro de um Ministério que não tome por primeira reforma a Federação." Em novembro daquele mesmo ano Benjamin Constant escreveu a Ruy: "Seu artigo de hoje, Plano contra a Pátria, fez a República e me convenceu da necessidade imediata da revolução." Dias depois, em 15 de novembro de 1889, Barbosa redigiu o primeiro decreto do governo provisório e foi nomeado Ministro da Fazenda, no governo de Deodoro da Fonseca.

Em 1890 D. Pedro II diz: "Nas trevas que caíram sobre o Brasil, a única luz que alumia, no fundo da nave, é o talento de Ruy Barbosa." Ainda neste ano, lança os decretos de reforma bancária, no qual foi criticado por Ramiro Barcelos, que, anos depois, se penitenciou: "A desgraça da República foi nós, os históricos, não termos compreendido logo a grandeza de Ruy". Elabora-se o projeto de Constituição em sua casa.

Em 14 de dezembro do mesmo ano, Ruy Barbosa, então Ministro da Fazenda, mandou queimar os Livros de Matrículas de escravos existentes nos cartórios das comarcas e registros de posse e movimentação patrimonial envolvendo todos os Escravos, o que foi feito ao longo de sua gestão e de seu sucessor. A razão alegada para o gesto teria sido apagar "a mancha" da escravidão do passado nacional. Mas especialistas afirmam que Ruy Barbosa quis, com a medida, inviabilizar o cálculo de eventuais indenizações que vinham sendo pleiteadas pelos antigos proprietários de escravos. Apenas 11 dias depois da Abolição da Escravatura, um projeto de lei foi encaminhado à Câmara, propondo ressarcir senhores dos prejuízos gerados com a medida.

Em 1891 é nomeado Primeiro Vice-Chefe do Governo Provisório. Em 1892 abandona a bancada do Senado, depois de feita a justificativa em discurso. Dias mais tarde lança um manifesto à nação no qual diz a famosa frase: "Com a lei, pela lei e dentro da lei; porque fora da lei não há salvação. Eu ouso dizer que este é o programa da República". Em 23 de abril do mesmo ano sobe as escadarias do Supremo Tribunal Federal, sob ameaça de morte, para defender, como patrono voluntário, o habeas corpus dos desterrados de Cucui.

Em 7 de fevereiro de 1893 volta à Bahia para um encontro consagratório com Manuel Vitorino, ocasião em que fala de sua terra: "Ninho onde cantou Castro Alves, verde ninho murmuroso de eterna poesia". Em setembro do mesmo ano, a Revolta. Refugia-se na Legação do Chile. Sob ameaça de morte, exila-se em Buenos Aires.

Em 1 de março de 1894, é candidato a presidente, obtendo o quarto lugar.

Ainda em exílio, no ano seguinte Ruy viaja a Londres, de onde escreve as Cartas da Inglaterra para o Jornal do Commercio a partir de 7 de janeiro de 1895. No ano seguinte produz textos a serviço dos insurrectos de 1893. Escreve na imprensa: "E jornalista é que nasci, jornalista é que eu sou, de jornalista não me hão de demitir enquanto houver imprensa, a imprensa for livre (…)"

Em 1897 recusa convite para ser Ministro Plenipotenciário do Brasil na questão da Guiana, feito por Manuel Vitorino, então vice-presidente do governo de Prudente de Morais. Critica a intervenção militar em Canudos. Torna-se membro fundador da Academia Brasileira de Letras, e recebe de Joaquim Nabuco a seguinte citação, no livro Minha Formação: "Ruy Barbosa, hoje a mais poderosa máquina cerebral do nosso país".

Em 3 de abril de 1902 publica parecer-crítico ao Projeto do Código Civil. Ao final do ano, em 31 de dezembro, lança réplica às observações feitas por Ernesto Carneiro Ribeiro (filólogo, seu antigo mestre na Bahia). A tréplica de Carneiro só veio a público em 1923. Foi a maior polêmica filológica da Língua Portuguesa.

Três anos depois, em 1905, chegou a se candidatar a presidente, porém retirou sua candidatura para apoiar Afonso Pena.

Em junho de 1907, Ruy vai à Conferência de Haia, sendo sua consagração mundial. Sobre isso escreveu W. Stead: "As duas maiores forças pessoais da Conferência foram o Barão de Marschall da Alemanha, e o Dr. Barbosa, do Brasil… Todavia ao acabar da conferência, Dr. Barbosa pesava mais do que o Barão de Marschall".

Em 21 de outubro de 1908 discursa, em francês, na ABL, em recepção a Anatole France. A partir do ano seguinte, e até 1910, inicia a Campanha civilista. Já em 1911 retorna ao Diário de Notícias. Nesse período, ao responder a carta de um Correligionário civilista em outubro de 1911, escreve uma das mais importantes obras sobre deontologia jurídica: O Dever do Advogado.

Para a eleição de 1 de março de 1910, Ruy integra com o presidente de São Paulo, Dr. Albuquerque Lins, a chapa dos candidatos da soberania popular, na Campanha Civilista. Ruy candidato a presidente da república e Albuquerque Lins a vice-presidente. O país se dividiu: Bahia, São Paulo, Pernambuco, o estado do Rio de Janeiro e parte de Minas Gerais, apoiaram o candidato Ruy Barbosa, e os demais estados apoiaram a candidatura de Hermes da Fonseca, que tinha Wenceslau Brás como seu vice. Hermes e Wenceslau Brás venceram. Hermes teve 403 867 votos contra 222 822 votos dados a Ruy Barbosa.

Em 1912 Barbosa já era advogado e lobista da companhia Southern Brazil Lumber & Colonization Co. Inc., grande empresa madeireira e colonizadora de terras no sul do país. Barbosa foi grande defensor da guerra do Contestado, incentivando que o Exército Brasileiro atacasse as populações locais que atrapalhassem os interesses das companhias que representava.

Em junho de 1913 inicia sua terceira candidatura à Presidência pela Convenção Nacional, no Teatro Politeama do Rio de Janeiro: "A maior solenidade popular registrada, até hoje, na história brasileira". Na iminência de perder para Wenceslau Brás, lança em dezembro o "Manifesto à Nação", renunciando à candidatura. Ruy tem em 1 de março de 1914, 47 000 votos, sendo derrotado por Wenceslau Brás.

Três anos depois, aos 9 de julho, participa do Centenário de Tucuman. Dias depois, da Conferência na Faculdade de Direito e Ciências Sociais de Buenos Aires, em 14 de julho, sobre o Dever dos Neutros diante da I Guerra Mundial. Victorino de La Plaza, presidente da Argentina, após o banquete que lhe ofereceu Ruy, falou: "Já disse aos meus ministros que, aqui, o Sr. Ruy Barbosa, com credenciais ou sem elas, será considerado sempre o mais legítimo representante do Brasil." Anti-Imperialista, foi ardente defensor da entrada do Brasil ao lado dos aliados durante a I Guerra Mundial. Em 1917, durante a Conferência sobre a Guerra, profere: "Ou o gênero humano há de exterminá-la ou ela exterminará o gênero humano".

Em 1917 colabora no projeto da Tradução Brasileira.

Ocorre em 1918 o Jubileu Cívico. Paul Claudel, ministro da França, entrega-lhe as insígnias de Grande Oficial da Legião de Honra. Recusa convite de Rodrigues Alves para ser Chefe da Delegação Brasileira ao Congresso da Paz, em Paris.
Folheto da campanha de 1919:
Ruy é o salvador da pátria.

Em 13 de abril de 1919 concorre pela quarta e última vez à Presidência, e, como anteriormente, contra a sua vontade. Perde as eleições para Epitácio Pessoa. Promove conferências pelo sertão da Bahia. No ano seguinte, dada a intervenção de Epitácio Pessoa na Bahia, reitera a recusa de representar o Brasil na Liga das Nações feita um ano antes.

Em 1921 renuncia à cadeira de Senador de "coração enjoado da política". Jubileu político ao lado dos moços doutorandos de São Paulo. A Bahia, que ele chamou de "mãe idolatrada", reelege-o senador novamente, e ele diz: "É um ato de obediência, em que abdico da minha liberdade, para me submeter às exigências do meu Estado natal". Recusa o cargo de Juiz Permanente na Corte de Haia (ocupado posteriormente por Epitácio Pessoa). Ainda no mesmo ano, recusa projeto do senador Félix Pacheco para que fosse concedido a Ruy um prêmio nacional em dinheiro, dizendo: "A consciência me atesta não estar eu na altura de galardão tão excepcional".

Em julho de 1922 sucumbe a um grave edema pulmonar, com iminência de morte. Meses depois, em fevereiro de 1923, sofre paralisia bulbar. Ruy diz a seu médico: "Doutor, não há mais nada a fazer". Ao 1º de março de 1923 falece em Petrópolis, à tarde, aos 73 anos de idade tendo como últimas palavras: "Deus, tende compaixão de meus padecimentos".

Genealogia

Ruy Barbosa de Oliveira era filho do médico João José Barbosa de Oliveira (1818-1874) e de d. Maria Adélia Barbosa de Almeida (falecida em 1867). Maria Adélia era prima sobrinha de João José e, graças a isso, Ruy Barbosa era primo neto de seu próprio pai.

João José Barbosa de Oliveira era filho de Rodrigo António Barbosa de Oliveira, nascido em Salvador em 1768, e de Maria Soares Simas. Era neto paterno do sargento-mor de ordenanças António Barbosa de Oliveira, natural do Porto (Portugal) e de Ana Maria de Sousa e Castro.

Maria Adélia Barbosa de Almeida era filha do major Caetano Vicente de Almeida (falecido em 1857) e de Luiza Clara Joaquina Barbosa de Oliveira (falecida em 1867). Luísa era filha do capitão António Barbosa de Oliveira e de Ignacia Feliciana Joaquina Soares Serpa e era neta paterna do sargento-mor de ordenanças António Barbosa de Oliveira, natural do Porto (Portugal) e de Ana Maria de Sousa e Castro.

Foram tios de Ruy Barbosa (irmãos de Maria Adélia Barbosa de Almeida) o bacharel Caetano Vicente de Almeida Jr. (1811-1890), que se tornou o Barão de Mucuri em 23 de janeiro de 1887, e o também bacharel Luís Antônio Barbosa de Almeida (1812-1892), que na qualidade de vereador da Câmara Municipal de Salvador atuou na revolta da Sabinada (1837).

Os descendentes de Ruy Barbosa com d. Maria Augusta Viana Bandeira levam o sobrenome "Ruy Barbosa". Em suas primeiras gerações, esta foi uma família de diplomatas, o que ajudou a fortalecer o mito de que a carreira diplomática é transmitida de pai para filho.

Entre os descendentes de Ruy Barbosa está a atriz da Rede Globo Marina Ruy Barbosa, sua tetraneta. Marina nasceu no Rio de Janeiro em 1995 e é filha do fotógrafo Paulo Ruy Barbosa e da artista plástica Gioconda Sousa. É neta paterna de Paulo Marcos Saraiva e de Marina Ruy Barbosa, que por sua vez é filha do diplomata Armando Braga Ruy Barbosa e de Yolette Miranda. Armando era filho de Alfredo Ruy Barbosa (1879-1939), oficial da Marinha, bacharel em Direito e deputado federal pela Bahia, e de Marina Braga. Alfredo foi o segundo filho de Ruy Barbosa.

Academia Brasileira de Letras

Ruy Barbosa foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras, e escolheu Evaristo da Veiga como patrono da cadeira 10. Foi presidente da ABL de 1908 a 1919.

Principais obras

    * Visita à Terra Natal;
    * Figuras Brasileiras;
    * Contra o Militarismo;
    * Correspondencia de Ruy;
    * Mocidade e Estilo;
    * Castro Alves: Elogio do Poeta pelos Escravos, 1881;
    * O Papa e o Concílio, 1877;
    * O Anno Político de 1887;
    * Relatório do Ministro da Fazenda, 1891;
    * Finanças e Políticas da República: Discursos e Escritos,1893;
    * Os Atos Inconstitucionais do Congresso e do Executivo ante a Justiça Federal, 1893;
    * Cartas de Inglaterra, 1896;
    * Anistia Inversa: Caso de Teratologia Jurídica, 1896;
    * Posse dos Direitos Pessoais, 1900;
    * O Código Civil Brasileiro, 1904;
    * Discurso, 1904;
    * O Acre Septentrional, 1906;
    * Actes et discours. La Haye: W.P. van Stockum et Fils, 1907;
    * O Brasil e as Nações Latino Americanas na Haia, 1908;
    * O Direito do Amazonas ao Acre Septentrional, 1910;
    * Excursão Eleitoral aos Estados da Bahia e Minas Gerais: Manifestos à Nação, 1910;
    * Plataforma, 1910;
    * Ruy Barbosa na Bahia, 1910;
    * O Dever do Advogado, 1911;[7]
    * O Sr. Ruy Barbosa, no Senado, responde às insinuações do Sr. Pinheiro Machado, 1915;
    * Problemas de Direito Internacional. Londres: Jas.Trucott&Son, 1916;
    * Conferência. Londres: Eyre and Spottiswoode Ltda, 1917;
    * Oswaldo Cruz, 1917;
    * Oração aos Moços, 1920.[8]


Homenagem
"O maior coco da Bahia"

Logo após sua morte, o jurista baiano João Mangabeira, seu discípulo, fez o discurso em sua homenagem e memória. Aos 5 de novembro de 1924, Otávio Mangabeira, lembrando a data de seu nascimento, fez o seguinte discurso:

    "Na data de hoje, sr. Presidente, na capital da Bahia,(…) nasceu Ruy Barbosa. (…)Recordando a figura do grande evangelista que com a pena e com a tribuna, irradiando e bramindo, nas vanguardas, a peito aberto, no alto jornalismo de combate, nos comícios populares, nas casas do Parlamento, nos pretórios; nas assembléias internacionais, em toda a parte primus inter pares a eloqüência, de mãos dadas com a bravura, robustecida pela abnegação e animada pela fé, não precisou de outras armas, para servir, por mais de meio século construindo, deslumbrando, (…) dominando as opiniões que dirigia, às Letras, ao Direito, à Liberdade.

    Enriqueceu a língua portuguesa, pela palavra falada e pela escrita, com as mais belas obras de arte. Em Haia e em Buenos Aires, para um auditório que era a humanidade, falou, por idiomas estrangeiros, em alocuções imortais que comoveram o Universo, a linguagem das mais lídimas aspirações humanas. Nunca fraqueou ante a injustiça, ante a ingratidão, ante os revezes. Nunca se acobardou ante o perigo. (aplausos)

    (…) Construtor, por excelência, da República, foi principalmente na República, franzino e débil no corpo, quão rijo, e forte, e valoroso no espírito, a ponta de platina, impávido a receber e a desviar(…) a eletricidade das tormentas."

    "(…) Feliz do povo que estremecer a justiça! Feliz do povo que viver no trabalho! Sobretudo, sr. Presidente, feliz do povo que não perder o ideal.

    (…) Volvamos o nosso espírito para a tranqüilidade onde repousa o magno sacerdote da nossa democracia, o grande semeador a quem devemos os frutos mais excelentes do nosso liberalismo constitucional. Para que seu fulgor nos ilumine! Para que o seu exemplo nos ampare! (…) Para que desçam, portanto, sobre o coração e a consciência dos que se digladiam no Brasil, ao sol das lutas políticas, a misericórdia, a clemência, as inspirações do Senhor!

    Para que estremeçamos a Justiça, para que vivamos no Trabalho, para que não percamos o Ideal!"

Última frase

Ruy fez seu testamento político na fórmula de um epitáfio, que ele mesmo escreveu para sua pedra funerária:

    Estremeceu a Justiça; viveu no Trabalho; e não perdeu o Ideal.

Cem anos de nascimento

Em comemoração ao primeiro centenário de seu nascimento, Ruy Barbosa foi homenageado com a inauguração do Fórum Ruy Barbosa. A partir de então, o prédio passou a abrigar os seus restos mortais que foram transferidos do Rio de Janeiro para a Bahia e onde permanecem até hoje, como desejou o Desembargador Pedro Ribeiro. Na época, o escultor Mário Cravo Junior foi convidado a criar uma escultura, nomeada pelo artista como Cabeça de Rui Barbosa.

Representações na cultura

Rui Barbosa já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Edmundo Lopes no filme Vendaval Maravilhoso (1949), Renato Borghi na minissérie Mad Maria (2005) e Camilo Beviláqua no filme Brasília 18% (2006).

Imprimiu-se também sua efígie nas notas de Cz$ 10,00 (dez cruzados) de 1986.

Recomendo a visita deste site 
http://frasesfamosas.com.br/de/rui-barbosa.html