quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A fúria do justo

"Na secção da última sexta dia 13/09/13 o ministro Joaquim Barbosa presidente do supremo tribunal federal rasga a constituição Brasileira na frente de vários colegas do Supremo e ele afirma: Somos o único caso de democracia no mundo em que condenados por corrupção legislam contra os juízes que os condenaram. Somos o único caso de democracia no mundo em que as decisões do Supremo Tribunal podem ser mudadas por condenados.Somos o único caso de democracia no mundo em que deputados, após condenados, assumem cargos e afrontam o judiciário.
Somos o único caso de democracia no mundo em que é possível que, condenados, façam seus habeas corpus, ou legislem para mudar a lei e serem libertos."
Ministro Joaquim Barbosa

Para reflexão


Meus amados IIr.·., qual é o sentido da nossa vida?

Para que viemos  a aqui?

Qual é a razão de Deus ter idealizado, projetado, formado e soprado vida na gente?

Será que foi para nascer, crescer, ganhar dinheiro e morrer?

Biblicamente nós fomos criados para a glória do G.·. A.·. D.·. U.·.. Mas como podemos fazer nossos poucos anos de caminhada nesta terra valer a pena de modo à realmente glorificá-lo?

Se não pensarmos sobre isso e conseguirmos fazer acontecer, não só não teremos glorificado a Deus como teremos tido uma existência inútil.

Somos adestrados desde a infância a acreditar que a meta de nossa vida é estudar , estudar e alcançar fama e fortuna. É por isso que pessoas que não fazem nada e dão péssimos exemplos são consideradas “vencedoras” desde que fiquem famosas e faturem um bom dinheiro. O exemplo mais emblemático disso é o Big Brother Brasil. Em geral, seus participantes são modelos horríveis de comportamento e valores e ganham um milhão de reais para ficar sentados numa casa sem fazer nada. Ainda são chamados pelo apresentador de “nossos heróis”. A meu ver eles são o arquétipo de quem nossa sociedade quer que sejamos: famosos e milionários não importam por que meios....

É para isso que Deus nos criou ?

É para isso que acordamos a cada manhã?

Não!. Meu estimado Ir.·..

Uma vida sem entrega pelo próximo não é uma vida do ponto de vista bíblico e maçônico.

Com interpretações pretensiosas e circunstanciais, isso não passa de sobrevida. É vegetar espiritualmente. Dar sentido à vida é parar de olhar para o próprio umbigo e fazer algo que sirva para ajudar seres humanos em suas dores, seus sofrimentos e suas angústias.



Veja o exemplo de Agnes Gonxha Bojaxhiu.

Se você não sabe quem é Agnes, veja um pouco sobre ela: Nasceu no pequenino país chamado Macedônia, de uma família de etnia albanesa, e se naturalizou indiana. A Índia, vale lembrar, é o país das castas e de milhões de pessoas miseráveis financeiramente.

Agnes não tinha dinheiro, mas possuía aquilo que de maior valor pode ter um ser humano: um coração bondoso e lágrimas nos olhos pelos seus semelhantes.

Ela decidiu fazer valer sua existência. Fundou uma organização de mulheres dedicadas à caridade e investiu sua vida em cuidar dos outros. Sem se preocupar com o próprio bem-estar, imergiu no mundo da miséria humana com sua mão amiga e o coração magnânimo, a ponto de receber o apelido de “Santa das sarjetas”.

Nos anos 50 e 60, Agnes ampliou o raio de ação de sua organização para toda a Índia. Em 1965 chegou à Venezuela. Depois alcançou a Europa (na periferia de Roma, na Itália) e, em 1968, passou a atuar também na África (na Tanzânia). Até 1980, a instituição de caridade criada pela iniciativa dessa única mulher pobre levava amor, cuidado, amparo médico e calor humano para todo o mundo, da Austrália ao Oriente Médio, passando pelas Américas e até países comunistas, como Alemanha Oriental e a antiga União Soviética, num total de 158 centros de auxílio. A frágil e pequena mulher inaugurou novas comunidades na África do Sul, na Albânia, em Cuba e no Iraque, país dilacerado por causa da guerra. Em 1997, a instituição que Agnes fundou contava com 4
mil voluntários, que devotavam-se ao próximo em cerca de 600 unidades espalhadas por 123 países do mundo. Naquele ano, Agnes morreu, aos 87 anos de idade.

O que podemos  achar da vida de Agnes?. Valeu a pena? Não acumulou riquezas. Nunca se casou. Não teve filhos. A fama que obteve foi em função da notoriedade que suas iniciativas pelo bem-estar do próximo alcançaram. Abriu mão dos prazeres e do conforto deste mundo para que cada um de seus dias sobre a terra valesse a pena. Seu legado hoje permanece entre nós, não na forma de arranha-céus, catedrais ou monumentos suntuosos, mas na forma de milhares de vidas humanas abençoadas por seu amor, sua devoção, sua entrega pelo próximo, sua abnegação e sua preocupação muito maior com os outros do que consigo mesma.

Que mulher magnífica! Penso na vida de Agnes e naquilo que ela fez por todas essas almas e confesso que lágrimas rolam por meu rosto, ao ver quão desgraçadamente longe estou de ter uma vida com tanto significado quanto à dela. Quero que meus dias façam sentido, um sentido que vá muito além de ganhar dinheiro, prêmios e bajulação, mas que ecoe no Céu e pela eternidade como dias que compuseram uma vida que valeu a pena.

Quando Agnes morreu, compareceram ao seu funeral chefes de nações, primeiros-ministros, rainhas e enviados especiais de dezenas de países de todo o mundo. Algo que ela certamente dispensaria, visto que passou a vida entre os miseráveis, os doentes, os sofredores e os pequeninos. Nem mesmo o Prêmio Nobel da Paz que recebeu mudou sua rotina de enfiar os pés nos lamaçais dos recônditos mais humildes e necessitados do planeta para abençoar vidas. Nada desviou aquela pequena gigante de seu propósito maior: glorificar o G.·. A.·. D.·. U.·. por meio dos mais sinceros e devotados gestos de amor pelo próximo.

Agnes é mais conhecida como Madre Teresa de Calcutá.

Meu T.·.F.·.A.·.

Alcindo R.·. de Moraes