sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

JBS - orgulho nacional

Esse ano cheguei a ter um dedo de prosa com pessoas ligadas aos "cafezeiros" para participarem da Festa de BarretosSÃO PAULO/NOVA YORK (Reuters) - A companhia norte-americana de bens de consumo Sara Lee avalia a venda de suas operações para o grupo brasileiro JBS, entre outras opções, informou o jornal The Wall Street Journal nesta sexta-feira.
Segundo o jornal, a JBS iniciou contatos com a Sara Lee há alguns meses e algumas conversas ocorreram desde então. Nas últimas semanas, no entanto, a Sara Lee estaria considerando a oferta da JBS com maior seriedade.
A Sara Lee possui uma grande gama de produtos no varejo, em vários países, como cafés, produtos de carne e panificados. No Brasil, a empresa é uma das líderes no varejo de café torrado e moído, com marcas como Café do Ponto e Café Pilão.
O valor de mercado da Sara Lee é estimado em 11 bilhões de dólares.
A JBS é a maior companhia de proteína animal do mundo, líder em processamento global de carne bovina. A companhia possui grandes operações nos Estados Unidos, por meio da JBS USA, como a Swift e a Pilgrim's Pride.
Segundo o WSJ, ainda não há uma decisão final por parte da Sara Lee sobre um eventual negócio com o grupo brasileiro. A publicação diz ainda que a Sara Lee pode acabar decidindo por não realizar a venda.
Por fim, a reportagem afirma que a companhia norte-americana também avalia separar a área de bebidas e produtos de carne e colocá-la à venda.
Não havia ninguém imediatamente disponível na JBS para comentar a notícia.
A Sara Lee informou que não vai comentar.
CONVERSAS SÃO POSSÍVEIS
Uma fonte bastante próxima do grupo de comando do JBS, em São Paulo, disse à Reuters que é possível que existam discussões preliminares entre pessoas do grupo brasileiro e da Sara Lee, mas acrescentou não estar ciente sobre se já teria ocorrido alguma conversação formal.
"Pode ser que alguém do JBS esteja conversando. Mas qualquer coisa sobre Sara Lee é prematuro. Pode ser que tenha conversa entre gente que quer fazer negócio", afirmou.
"Mas não seria conversa (em estágio) pra fechar negócio", acrescentou.
Segundo a fonte, bancos de investimento nos Estados Unidos poderiam estar conduzindo discussões com grupos interessados em fazer negócio relacionado à Sara Lee, mas ele negou que alguma proposta tenha chegado à JBS.
"Uma empresa como a JBS está sempre examinando alternativas, recebendo propostas. Agora, se há conversas (com a Sara Lee), no momento não", disse.
(Reportagem de Roberto Samora e Marcelo Teixeira, em São Paulo, e Phil Wahba e Martinne Geller, em Nova York) Simões)

Nenhum comentário:

Postar um comentário