sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Águia do norte ou seria Ruy Barbosa da Amazônia


Nesse final de “férias” dos advogados. Resolvi escrever para homenagear um grande amigo. Tenho noção de sua capacidade e que nenhuma das palavras que aqui escrever terá a grandeza e sapiência deste que admiro.
Aproveitei esse tempo de recesso das audiências, para colocar em dia as leituras, das mais variadas, indo da bíblia, passando por Saulo Ramos até a Constituição da República Federativa do Brasil.
Mas as leituras que fiz me revelaram algo bem interessante, quando reli os livros “Advocacia e oratória ou do home de bem que sabe falar” e “habeas spiritus” ambos de autoria do advogado, advogarca, amigo, ídolo, irmão, companheiro e muito mais, o grande Dr. Sanderson Moura.
Falar do meu amigo Sanderson é fácil mas ao mesmo tempo requer muita responsabilidade e talento, somos amigos há mais de 10 anos, quando militamos na JPMDB (Juventude do Partido do Movimento Democrático Brasileiro).
Isso foi no começo do ano de 2001, tinha 16 anos e estava iniciando na politica partidária, sempre ouvia falar do Sanderson, um jovem guerreiro e aguerrido, idealista, articulado, de boa fala e sabendo falar bem.
Sabia que ele era professor e tinha sido presidente do DCE, sabia que era líder estudantil. Certa vez conversando com minha mãe, disse que tinha conhecido mais um Tarauacaense de valor (conterrâneo de minha mãe), ela disse que o povo de lá é bom, por exemplo Nabor Júnior.
Em 2003, quando dava meus primeiros passos na graduação em direito, o Sanderson já estava próximo de concluir, me marcou muito rever um amigo que há tempos não via, reencontrei no plenário do tribunal do júri, naquele local mágico, que chego a dizer sacro, devido a tantos homens sábios que no mundo inteiro por ali passaram.
Naquela ocasião faltou energia e como se por inspiração divina ele falou: “senhores jurados, estamos no escuro real, pois falta energia e no escuro também da verdade, pois os fatos sustentados pelo promotor não condizem com a realidade, que os senhores façam a luz” – por sorte, mágica ou vontade divina, a luz voltou exatamente naquela hora.
Depois disso, nossos encontros foram mais jurídicos e menos políticos (não que tenhamos abandonado nossos ideais), mas temos essa paixão em comum chamada advocacia, quando penso em mudar de caminho, encontro meu amigo, e vejo sua paixão pela nossa arte, ele me estimula sem saber.
Vejo suas escritas com muita alegria, pois estamos num caminho bem parecido.
Temos um mestre chamado Valdir Perazzo Leite. Somos irmãos em cristo e na maçonaria. Vivemos essa busca pelos caminhos da espiritualidade.
Creio que se ele não fosse advogado ou professor, seria um mago, um conselheiro espiritual, sorte a dele, pois estas coisas são dons. Não se aprende nos bancos da academia. Nasce ou não nasce, e ele assim nasceu.
Certa vez ele me disse que todos os anos iria escrever um livro, isso foi logo após o lançamento do primeiro. Infelizmente ano passado não houve nenhuma obra, acredito que foi devido ao fato de sua candidatura a OAB/Acre, podemos não ter um livro, mas fomos brindados com várias entrevistas, artigos e bons debates.
O título dessa postagem pois é assim que carinhosamente o chamo, quando lhe encontro falo como vai meu amigos “Águia do norte ou seria Ruy Barbosa da Amazônia“ ?
Não quero que comparar a este magnânimo homem, mas fico feliz em saber que temos muitas coisas em comum, e isto me orgulha muito.
Desejo ao meu amigo saúde, paz, sucesso, ciência, força, virtude, prosperidade tudo mais que desejar o Grande Arquiteto do Universo.

Ps.: Encontrei esta foto na internet, escolhi pois o mesmo esta no plenário do júri, um dos lugares mais prazeroso para meu amigo.

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