O deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) acusou nesta quinta-feira parte dos pesquisadores da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) de serem financiados pelo que chamou de "lobby ambientalista" formado por organizações como Greenpeace e WWF.
"A SBPC, quando foi convocada pela comissão especial da Câmara, negou-se a comparecer dizendo que não tinha posição. Quando foi procurada pelo lobby ambientalista, que paga a alguns dos pesquisadores --paga, porque eu sei--, a SPBC resolveu manifestar-se", disse o deputado, em evento sobre sustentabilidade para empresários em São Paulo.
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Em abril, representantes da SBPC afirmaram que algumas propostas do texto, como a redução das áreas de mata em algumas margens de rio de 30 para 15 metros, não se sustentam cientificamente.
Os cientistas ressaltaram ainda que seria preciso um tempo maior de debate.
Já Aldo Rebelo disse que procurou pessoalmente a diretoria da SBPC para conversar sobre o código. "Nenhuma lei foi mais discutida como essa."
Para ele, as ONGs trabalham para implementação de um projeto "de gabinete" feito por quem não conhece o país. "O lobby ambientalista internacional instalado no Brasil se habitou durante 20 anos a usurpar o direito da Câmara de legislar."
O deputado classificou também a imprensa estrangeira de mal informada pelas críticas à aprovação do texto. "Países que fazem guerra, ocupam territórios e não preservam nada da sua vegetação nativa, vêm criticar o país que mais preserva no mundo?", questionou.
O parlamentar rebateu as acusações de que seu relatório sobre o Código Florestal estimulou o desmatamento, principalmente em Mato Grosso.
Para ele, a culpa pelo aumento das derrubadas é da incompetência a do Ibama. "É sempre naquela região da fronteira agrícola. O Ibama não consegue atuar e diz que a responsabilidade é do código."
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