domingo, 24 de fevereiro de 2013

São João


Em nossos trabalhos fazemos referência a São João, tanto na abertura como no encerramento dos trabalhos.
         Aprendi que o São João homenageado, seria João Batista, aquele retratado na bíblia nos livros de Marcos (cap. 6) e Mateus (cap. 14), que teve sua cabeça cortada por ordem de Herodes Antipas para atender a um pedido de Salomé. Do qual não irei me aprofundar por ter sua história mais divulgada e conhecida do que os outros que irei retratar.
         Porém em meus estudos maçônicos ouvi falar de outro São João, do qual nunca tinha ouvido falar, trata-se de São João Esmoler, filho do rei de Chipre, que, no tempo das cruzadas, abandonou sua pátria, renunciou à esperança de ocupar um trono e foi a Jerusalém dar os mais generosos socorros aos peregrinos e aos cavaleiros.
João fundou um hospital, onde organizou uma instituição de irmãos que cuidassem dos doentes, dos cristãos feridos, e distribuíssem socorros pecuniários aos viajantes, que iam visitar o Santo Sepulcro.
Esnole, digno já por suas virtudes, de ser patrono de uma sociedade que tem por um de seus fins a beneficência, expôs mil vezes sua vida ao perigo para fazer o bem. A peste, a guerra, o furor dos infiéis, nada, em uma palavra, o impedia de prosseguir nessa brilhante carreira, mas, no meio dos seus trabalhos, veio a morte cortar o fio de ouro de sua existência: contudo, o exemplo de suas virtudes ficou gravado indelevelmente na memória dos seus irmãos, que consideraram dever imitá-lo.
João Esmoler, São João da Escócia ou São Joao de Jerusalém, é conhecido mundialmente por suas filantropias, aonde dava um valor inestimável a esmola e a caridade ao próximo.
Também encontrei uma pequena referencia a São João Clímaco, que nasceu por volta do ano 550 na Palestina, passou sua adolescência nos arredores do Mosteiro de Sinai, instruiu-se em Ciências Humanas e, com dez anos, juntou-se a um ancião de vida Santa de nome Martírio e com ele praticou vida monástica por quatro anos. Aos 75 anos foi reconhecido como homem Santo. Seu primeiro trabalho teve o título de “Clímax ou Escada”, que era a sua Escada do Paraíso, com trinta degraus, tendo por inspiração a Escada de Jacó, que continha os mistérios das virtudes cristãs e religiosas.
Mas um fato que merece muita importância e talvez seja a principal razão de adotarmos São João como padroeiro, remonta ao dia 24 de junho de 1717, quando na cidade de York na taverna “The Goose and Gridiron”, onde se reuniram além de uma Loja com o mesmo nome, mais três a saber: “The Crown”, “The Apple” e “large glass” e “The Rummer and Grappes” elegeram como primeiro Grão-Mestre o Irmão Sir. Antony Sayer.
Estas lojas naquele dia fundaram a Grande Loja da Inglaterra, conforme os escritos do Reverendo James Anderson, que escreveria em l723 o famoso Livro das Constituições, mais conhecido como Constituições de Anderson.
Além disso, temos o sentido esotérico. Por herança recebida dos membros das organizações de ofício, que, tradicionalmente, costumavam comemorar os solstícios, essa prática chegou à Maçonaria moderna, mas já com influência da Igreja sobre as corporações operativas. Como as datas dos solstícios são 21 de junho e 21 de dezembro, muito próximas das datas comemorativas de São João Batista (24 de junho) e de São João Evangelista (27 de dezembro) elas acabaram por se confundir com estas, entre os operativos, chegando à atualidade.
 No templo maçônico, essas datas solsticiais estão representadas num símbolo, que é o Círculo entre Paralelas Verticais e Tangenciais. Este significa que o Sol não transpõe os trópicos, o que sugere, ao maçom, que a consciência religiosa do Homem é inviolável; as paralelas representam os trópicos de Câncer e de Capricórnio e os dois São João.
Acima disso, nos diz o caput dos Regulamentos Gerais contidos na Constituição de Anderson, um dos mais importantes Landmark da Ordem:
“REGULAMENTOS GERAIS
Compilados inicialmente pelo Sr. George Payne, no ano de 1720, quando era então Grão-Mestre, e aprovados pela Grande Loja no Dia de São João Batista, ano 1721, na Stationer’s Hall, Londres, quando o grande e nobre príncipe John, Duque de Montagu, foi unanimemente escolhido nosso Grão-Mestre para o ano seguinte;(...)”
Coincidência ou não, a Grande Loja da Inglaterra foi fundada em 24 de junho e a Constituição de Anderson 4 anos depois no mesmo dia, qual seja o dia de São João Batista.
Então, acredito que a adoção de São João Batista como padroeiro da Maçonaria foi uma alusão àquela data comemorativa e coincidentemente com a proximidade da entrada do solstício de inverno, no hemisfério sul e de verão, no hemisfério norte.
Ir.’. Leandrius de Freitas Muniz – Ap.’. M.’.
CIM 274387
Or.’. de Rio Branco - Acre
A.’. R.’. L.’. S.’. Barão do Rio Branco nº 2441

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Auxiliar de ginecologista

Um desempregado comparece ao SINE de São Paulo para ver se havia algum emprego pra ele. Chegando lá, viu um cartaz escrito: "Precisa-se de assistente de ginecologista".
Ele foi ao balcão e perguntou pelo trabalho: "Pode me dar mais detalhes?"
E o funcionário:
"- Sim, senhor. O trabalho consiste em aprontar as jovens pacientes para o exame. Você deve ajudá-las a se despir e, cuidadosamente, lavar suas partes genitais. Depois você faz a depilação dos pelos púbicos com creme de barbear e uma gilete novinha e, depois, esfrega gentilmente óleo de amêndoas doces, de forma que elas estejam prontas para o ginecologista. O salário mensal é de R$ 3.500,00 com carteira assinada e demais benefícios, mas você deve ir até Araçatuba..."
"- Araçatuba? Mas são 532 km de São Paulo. É lá o emprego?"
"- Não, é lá que tá o fim da fila!"

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Judiciário Acreano

Essas duas noticias são antigas, mas tudo que é bom merece ser divulgado.


Juiz do Acre expede por e-mail alvará de soltura em favor de devedor de pensão alimentícia

Trecho do despacho
Trecho do despacho
Ojuiz Edinaldo Muniz dos Santos, titular da Vara Criminal de Plácido de Castro, a 90 quilômetros de Rio Branco, a capital do Acre, e que responde pela comarca de Acrelândia, expediu por e-mail alvará de soltura em favor de devedor de pensão alimentícia.
No dia 24 de dezembro, o magistrado estava no plantão e recebeu, por e-mail, requerimento do advogado Wilpido Hilário de Souza Júnior para expedição de alvará de soltura de um cliente devedor de pensão alimentícia.
O devedor de Acrelândia havia sido preso em Rio Branco, mas imediatamente pagou quase a totalidade do débito. Também por e-mail, o juiz determinou a imediata soltura do devedor.
- Se não fosse o uso da tecnologia atualmente disponível, o réu teria que passar o Natal longe da família, em uma cela em Rio Branco – explicou Edinaldo Muniz.
O Judiciário do Acre tem se utilizado de diversos recursos tecnológicos -gravação de audiências com áudio e vídeo, celular e, agora, e-mail- para distribuir Justiça de maneira mais dinâmica, rápida e eficiente.
Em setembro, o mesmo juiz usou um torpedo de celular para proferir uma sentença e expedir ouro alvará de soltura.
Ednaldo
Edinaldo Muniz: "Procedimento simples agiliza o fim do processo"
Ojuiz Edinaldo Muniz, titular da Vara Criminal de Plácido de Castro (AC), usou um torpedo de celular para proferir uma sentença e expedir alvará de soltura.
No feriado da última sexta-feira, 30, o magistrado estava em Rio Branco, a capital do Acre, quando foi informado pelo cartório que um devedor de pensão alimentícia, preso desde 27 de outubro, havia quitado o débito referente ao processo.
O juiz postou imediatamente pelo celular a seguinte sentença ao cartório:
“Sentença: (…) Pago o debito, declaro extinta a execução. Esta, certificada, deverá servir de alvará em favor do executado. Sem custas e sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquivem-se. Rio Branco/AC, 30 de outubro de 2009, às 14h24. Edinaldo Muniz dos Santos, Juiz de Direito.”
- Trata-se de um procedimento simples, que feito com segurança, agiliza o fim do processo – comentou Muniz.
O executado obteve sua imediata soltura, de modo simples e sem burocracia. O Judiciário do Acre vem se valendo dos mais variados meios tecnológicos para distribuir Justiça de modo célere.
Em agosto, pela primeira vez na história, um juiz realizou uma audiência judicial por meio de um telefone celular.
O juiz Cloves Augusto, titular da 4ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco, extinguiu em três minutos e três segundos um processo que poderia durar anos para ser julgado.

Destralhamento


DESTRALHAMENTO – NEOLOGIA – DESFAZER-SE DE TODAS AS “TRALHAS” PROVIDÊNCIA PSICOSSOMÁTICA NO CAMPO MATERIAL, FISIOLÓGICO, MENTAL E ESPIRITUAL. “VIDA NENHUMA PROSPERA SE ESTIVER PESADA E INTOXICADA”

Já ouviu falar em toxinas da casa?
Pois são:
- objetos que você não usa,
- roupas que você não gosta ou não usa há um ano,
- coisas feias,
- coisas quebradas, lascadas ou rachadas,
- velhas cartas, bilhetes,
- plantas mortas ou doentes,
- recibos/jornais/revistas, antigos,
- remédios vencidos,
- meias velhas, furadas,
- sapatos estragados...
"O que está fora está dentro e isso afeta a saúde fisica -mental"

O “destralhamento” é a forma mais rápida de transformar a vida e ajudar as outras eventuais terapias.

Com o " destralhamento":

- A saúde melhora;
- A criatividade cresce;
- Os relacionamentos se aprimoram...
É comum se sentir cansado, deprimido, desanimado, em um ambiente cheio de entulho, pois
"existem fios invisíveis que nos ligam à tudo aquilo que possuímos".

Outros possíveis efeitos do"acúmulo e da bagunça":

- Sentir-se desorganizado; fracassado; limitado; aumento de peso; apegado ao passado...

No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga;
Na entrada, restringem o fluxo da vida;
Empilhadas no chão, nos puxam para baixo;
Acima de nós, são dores de cabeça;
"Sob a cama, poluem o sono".

"Oito horas, para trabalhar; Oito horas, para descansar; Oito horas, para se cuidar."
  
Perguntinhas úteis na hora de destralhar-se:
- Por que estou guardando isso?
- Será que tem a ver comigo hoje?
- O que vou sentir ao liberar isto?

E vá fazendo pilhas separadas...
- Para doar!
- Para jogar fora!

Para destralhar mais:
- livre-se de barulhos,
- das luzes fortes,
- das cores berrantes,
- dos odores químicos,
- dos revestimentos sintéticos...
e também....
- libere mágoas;
- pare de fumar;
- diminuir o uso da carne;
- termine projetos inacabados.
Acumular nos dá a sensação de permanência, apesar de a vida ser impermanente, diz a sabedoria oriental.

O Ocidente resiste a essa idéia e, assim, perde contato com o sagrado instante presente.

As frutas nascem azedas e no pé, vão ficando docinhas com o tempo.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Fitas na cauda dos equinos

Um boa dica para os competidores e amantes dos equinos.






Domingo é da família

Domingo é sempre associado a família, segue abaixo carta do Movimento cristão em defesa da vida e da família.


Rio Branco/AC, 15 de fevereiro de 2013
À Sociedade Acriana
Às Autoridades e aos Poderes Constituídos
Às Instituições Religiosas
Aos movimentos sociais
Ao Povo Brasileiro
Os líderes evangélicos do estado do Acre, representantes das denominações, convenções, igrejas e demais movimentos cristãos, reunidos na cidade de Rio Branco, na data de 15 de fevereiro de 2013, firmam o presente documento declarativo e denunciativo, denominado CARTA DO ACRE, fulcrado no direito constitucional fundamental da livre manifestação do pensamento – Art. 5º, IV da Constituição Federal, momento em que apresentam MANIFESTO em defesa da vida humana da concepção até sua morte natural, da família, da liberdade religiosa e institucional, da livre manifestação do pensamento, e contra a aprovação de legislações em tramitação em todas as Casas Legislativas, contra as decisões oriundas do Poder Judiciário em todas as instâncias e a criação e execução de políticas públicas pelo Poder Executivo em todas as esferas que colocam em risco a vida humana, a família, o princípio da dignidade da pessoa humana, previsto no art. 1º, da Constituição Federal, a liberdade de expressão e a liberdade de culto no Estado do Acre e em toda a Nação, a saber:
I – DA DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO
Tramita no Senado Federal PLS 236/2012 que visa instituir a  Reforma do Código Penal Brasileiro. Em seu artigo 128 propõe-se a legalização da interrupção da gravidez e neste ato manifestamos nossa posição em favor da vida contra a descriminalização do aborto, por acreditarmos que o aborto é ato de extermínio de uma vida humana e que a livre interrupção da gravidez é uma afronta à Declaração Universal dos Direitos do Homem, que define que “todo o indivíduo tem direito à vida” (artigo 3º), e à Constituição Brasileira que tem como cláusula pétrea, o seu artigo 5º, definindo como garantia fundamental a inviolabilidade do direito à vida; bem como o artigo 4° do Pacto de São José da Costa Rica, do qual o Brasil é país signatário.
Registramos ainda que nossa posição encontra eco na sociedade, visto que o povo brasileiro tem se expressado, em sua esmagadora maioria, ser contrário ao aborto e a favor da vida.
Acreditamos que não existe aborto sem morte, pois o aborto é, por essência, a eliminação da vida de uma criança em gestação.
E, certamente, é a ciência (e não a religião) que demonstra que ele é um ser vivo, em desenvolvimento, dependente da mãe para sua nutrição, mas totalmente diferenciado dela. Os embriões já têm a sua própria carga genética, única, estabelecida na sua concepção. Já está definido, nesse momento, se é menino ou menina, a cor dos olhos e dos cabelos, e até tendências de temperamento. A própria ciência determina que um profissional formado para cuidar da saúde humana, um médico, acompanhe o desenvolvimento dessa nova vida desde o início.
Alegar que descriminalizar o aborto evitaria morte materna é argumento que não se sustenta e que rejeitamos, pois as mortes maternas em decorrência do aborto estão muito abaixo dos números que geralmente são apresentados no debate. Recentemente, a ONU afirmou se tratarem de 200 mil por ano, no Brasil. O próprio Ministro da Saúde veio a público negar esses números.
O site do DATASUS permite-nos ver os dados reais, que no ano de 2.010 foram os seguintes: faleceram no Brasil 486.045 mulheres; os óbitos de mulheres em idade fértil – por todas as causas – somam 66.323. Destes, os devidos à gravidez, parto ou aborto foram 1.162. Restringindo-nos apenas a aborto, temos 83 mortes. Portanto, o aborto corresponde a 7% das mortes maternas, 0,1% das mortes de mulheres em idade fértil, e 0, 017% das mortes de mulheres em geral.
Rejeitamos, portanto, a proposta do artigo 128 do PLS 236/2012 também por acreditar que a legalização do aborto não favorece a saúde da mulher, e isso também pode ser demonstrado com estudos científicos.
Repudiamos ainda as políticas públicas já em execução no Brasil que visam à prática do alegado “aborto seguro” como parte do Programa Nacional de Redução de Danos do Ministério da Saúde, ações que vão desde a distribuição da pílula do dia seguinte, a treinamento de profissionais para serem capacitados na realização de aborto e ainda na confecção e distribuição de cartilhas ensinando a prática do aborto químico.  Ações que reprovamos, pois, no entendimento da liderança evangélica do Acre, não existe nenhum aborto seguro, já que em todos os casos alguém sempre morre e a na maioria das vezes é o bebê a vítima fatal.
Defendemos que as políticas de Governo não podem e não devem violar o direito à vida, à dignidade humana ou promover e incentivar a discriminação e o preconceito (Art. 5. caput, art. 1º, III e art. 3º, IV da Constituição Federal) como se propõe o aborto ao determinar que os “indesejáveis” sejam eliminados.
A liderança evangélica do Estado do Acre também manifesta preocupação com a falta de um Programa Nacional de valorização da vida desde a concepção, que preveja a construção de casas-lares de acolhida para gestantes em situação de risco; incentivo aos programas de adoção de crianças rejeitadas; cursos de método natural de fertilidade (Billings); campanhas de educação, esclarecendo ser a abstinência sexual o único meio comprovado e indiscutivelmente seguro de prevenção à gravidez precoce e indesejada, AIDS, HPV, hepatite, entre outras DST’s.
Registramos que é também nossa preocupação o descaso com políticas públicas para com os jovens e adolescentes, em discordância com a Carta Magna que prevê em seu Artigo 227: “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente com absoluta prioridade o direito à vida…”. E a flagrante omissão do Governo em não identificar e não investigar quais os verdadeiros interesses dos grupos que patrocinam campanhas pela legalização do aborto no Brasil e o montante dos recursos por eles enviados ao Brasil para realização dessas campanhas.
Por último, apelamos ao Congresso Nacional, que caminha no sentido de aprovar legislações que afetam a vida e ao Governo Federal, que tem como meta a legalização do aborto que só apresenta graves riscos para a mulher e que atenta contra a vida de inocentes, que reforcem a proteção à família e o apoio à vida, desde sua concepção até seu desfecho natural, pois esta é a vontade do povo brasileiro e da Igreja Evangélica do Acre.
II – DO CRIME DE HOMOFOBIA
Tramita no Senado Federal o PLC 122/2006 e na Câmara dos Deputados o substitutivo ao PL 6418/2005, que visam instituir o crime de homofobia no Brasil e neste ato manifestamos nossa posição contrária aos mesmos em vista das razões adiante explicitadas:
1− As proposições legislativas visam criminalizar toda e qualquer manifestação contrária ao homossexualismo e as suas práticas ferindo o direito fundamental do cidadão de livre expressão. A Constituição Federal garante a todos, como mandamento jurídico inviolável, o direito de se posicionar, a favor ou contrariamente, em relação a qualquer fato social ou comportamento humano;
2− Os Projetos de Lei cerceiam o direito constitucional fundamental de liberdade de consciência, crença e culto. Ao afirmarem que toda e qualquer manifestação contrária a homossexualidade constitui-se em crime de homofobia, os Projetos estão a estabelecer no Brasil o mais terrível tipo de legislação penal, típica de Estados totalitários, que são os Crimes de Mera Opinião. A exemplo da pena de até 5 (cinco) anos de prisão prevista nos Arts. 7º e 8º do PLC 122/2006 que poderá alcançar padres, pastores e outros líderes religiosos;
3− Somos contra a aprovação dos PLC 122/2006 e do substitutivo ao PL 6418/2005, na forma como está redigido, porque a Constituição Federal afirma e estabelece que “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política” (CF, art. 5º, VIII). O sistema constitucional estabelece como objetivo fundamental da República Federativa do Brasil, a construção de uma sociedade livre, justa e plural, sem espaço para qualquer tipo de discriminação, inclusive a ideológica, como fazem os dois Projetos de Lei;
4− Tais proposições legislativas, por serem de natureza penal e não simplesmente civil, demonstra que o objetivo não é combater a violência contra os homossexuais, mas sim impor um conceito a todos e torná-lo imune de críticas ou de posicionamentos contrários. Acreditamos que a idéia dos referidos Projetos de Lei não é conscientizar ou incluir; e sim punir com pena de prisão qualquer do povo que não concorde com a prática da homossexualidade e que venha manifestar sua posição moral e de consciência. Assim, repudiamos, veementemente, tal tentativa de censura e limitação das liberdades individuais e coletivas, pois manifestar-se contrariamente – sem violência – a respeito de um comportamento nada mais é do que o exercício, legítimo e legal, do direito constitucional de liberdade de consciência e crença;
5− Somos contra a aprovação dos PLC 122/2006 e do substitutivo ao 6418/2005, pois o Ordenamento Jurídico Brasileiro – seja por meio da Constituição Federal, seja por meio das demais leis ordinárias ou complementares – já contemplam as reivindicações de proteção que os adeptos dos Projetos buscam implementar;
6− Rejeitamos as propostas legislativas pela flagrante inconstitucionalidade, injuridicidade e má técnica legislativa e por ferirem os princípios constitucionais da isonomia, da legalidade, de liberdade de consciência e de crença, da livre expressão do pensamento; por ferirem os princípios da pessoalidade e proporcionalidade da pena, da liberdade de iniciativa e da continuidade no serviço público;
7− E, ainda, por identificarmos que as proposições ferem direito à educação dos filhos previsto no Art. 227 da Constituição Federal, o direito de propriedade, garantido no incido XXII do Art. 5º da Carta Magna.
Registramos, neste documento, que o povo evangélico do Acre não é homofóbico e neste ato repudiamos todo e qualquer tipo de violência praticada contra qualquer pessoa.
Defendemos que a prática da homossexualidade não acrescenta direitos a ninguém. O homossexual praticante tem direitos e os conserva apesar de ser homossexual, e não por ser homossexual, ou seja: seus direitos devem ser garantidos pelo simples fato de serem pessoas, de serem cidadãos.
III – DA LEGALIZAÇÃO DA PROSTITUIÇÃO
Vem sendo discutido na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 4211/2012 e no Senado Federal o artigo 189 do PLS 236/2012 (Reforma do Código Penal Brasileiro) que pretendem legalizar a prostituição no Brasil beneficiando unicamente às casas de prostituição e os “mercadores de corpos”, facilitando ainda a exploração da mulher e de jovens brasileiros, pretensões que o povo evangélico do Acre reprova e combate pelos seguintes motivos:
1− A aprovação das propostas chocar-se-iam com atos internacionais dos quais o Brasil é signatário comprometendo-se a combater o lenocínio, o tráfico e a exploração de mulheres;
2− Por acreditarmos que se um país permite o florescimento da prostituição, certa quantidade de cada geração de homens e mulheres jovens será perdida. A prostituição causa profundos males à mente e ao corpo;
3− As propostas só beneficiam os traficantes, os proprietários de casas de prostituição e os homens que prostituem mulheres, pois visa revogar do Código Penal, os crimes de favorecimento da prostituição (Art. 228), casa de prostituição (Art.229) e o tráfico de mulheres (Art. 231);
4− Por entendermos que é uma demagogia sem tamanho, muito perniciosa, defender a legalização da prostituição ao invés de buscar solução para as raízes dos problemas da sociedade;
5− Somos contras as propostas que tramitam no Senado Federal e na Câmara dos Deputados, pois a pretensão é ultrapassada. Os países que já legalizaram a prostituição reconhecem que não houve avanços para a saúde púbica, no combate ao desemprego ou na afirmação da dignidade das mulheres, pelo contrário, admitem que foram poucas as conquistas e alguns até mesmo consideram que houve retrocesso quanto a proteção dos direitos humanos para os profissionais do sexo;
6 – Por entendermos que o quadro negativo da prostituição não envolve apenas o sacrifício da integridade pessoal. A atividade é tradicionalmente acompanhada de outras práticas prejudiciais à sociedade, como os crimes de lesões corporais e de tráfico de drogas;
7- Os líderes evangélicos do Acre que subscrevem este manifesto defendem que em vez de o Governo acumular dinheiro com os benefícios econômicos da indústria sexual através dos impostos pagos por ela, deveria investir no futuro das mulheres prostituídas providenciando para elas recursos econômicos, esvaziando os cofres da indústria do sexo, a fim de providenciar alternativas reais para as mulheres que vivem da prostituição.
IV – DA REGULAMENTAÇÃO DA EUTANÁSIA
Os lideres evangélicos do Acre manifestam grande preocupação e repudiam a redação do artigo sobre o crime de eutanásia na proposta da Reforma do Código Penal Brasileiro que tramita no Senado Federal (PLS 236/2012), pois da forma como se apresenta será permitido ao juiz a possibilidade de não puní-la, o que abre perigosíssimas possibilidades para a realização desse crime em todo o Brasil até mesmo por motivos fúteis. Os filhos e parentes de uma pessoa doente podem ter estreitos laços de afeição, mas são também seus herdeiros diretos. Valham como exemplo os tristes casos de assassinato dos pais pelos filhos, ou a seu mando, que temos visto nos últimos anos.
O atual Código de Ética Médica, recentemente reformulado, diz:
“É vedado ao médico:
Art. 66 – Utilizar, em qualquer caso, meios destinados a abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu responsável legal.”
A proposta que esta no Senado, portanto, não atende a desejo da classe médica, nem da população brasileira, nem da Igreja Evangélica do Acre que consideram a eutanásia antiética e um crime, em qualquer caso.
Tememos que com a regulamentação da eutanásia as maiores vítimas no Brasil sejam os idosos pobres e desamparados.
V – DA ILICITUDE DO CRIME CONSIDERANDO PRÁTICAS CULTURAIS
A Liderança Evangélica do Acre vê com preocupação o artigo 36 do PLS 236/2012 (Reforma do Código penal Brasileiro) que tramita no Senado Federal, pois da forma como se encontra redigido prevê e determina a não punição para os crimes motivados por questões culturais que violem o direito à vida, à integridade física e à dignidade sexual de crianças, mulheres e adolescentes.
V – DA DESCRIMINALIZAÇÃO DAS DROGAS
Somos contra a descriminalização das drogas, como prevê o PLS 236/2012, pois liberar seu uso é passar a impressão equivocada de que o consumo de drogas não é perigoso ou arriscado, o que poderá levar a um significativo e assustador aumento no número de usuários, visto que as drogas legalizadas possuem mais consumidores do que as drogas ilícitas, conforme nos esclarece os dados do SENAD de 2005, de que 75% (setenta e cinco por cento) da população já experimentou bebida alcoólica, enquanto menos de 9% consumiu maconha.
Entendemos que a descriminalização do uso de drogas trará, dentre várias outras conseqüências, conflitos para as famílias, pois os filhos usuários, livres para comprar a droga, mas sem poder usá-la em via pública, deverão fazer uso dentro de seus lares. Entendemos que o uso dessas drogas dentro de casa enfraquecerá o poder familiar visto que os pais estariam sob o dilema de permitir que seus filhos usem drogas dentro de casa ou levá-los à cadeia ao forçá-los a consumi-las fora.
VI – DA DIMINUIÇÃO DA IDADE PARA TIPIFICAÇÃO DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL – APOLOGIA A PEDOFILIA
Através do PLS 236/2012 se propõe que seja considerado estupro de vulnerável apenas quem mantiver relação sexual com pessoa que tenha até doze anos de idade, o novo Código Penal abre as portas para facilitação da pedofilia e do abuso sexual de crianças e adolescentes.
Entendemos que uma criança, seja menino ou menina, com menos de 14 anos de idade, não esta pronta física e psicologicamente para o início da atividade sexual.
A proposta causou espanto e revolta na sociedade, pois os pais, os profissionais da área da saúde, os educadores e a Igreja não foram ouvidos. Mantê-la é caminhar na contra mão na defesa dos direitos das crianças e adolescentes no Brasil.
VII – DO RECONHECIMENTO DA NECESSIDADE DA REFORMA DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO
A Igreja Evangélica do Acre, que assina este documento, reconhece a necessidade da atualização e reforma da legislação penal brasileira para que venha contemplar às diversas modalidades de crimes não previstos no atual Código Penal e ainda se adequar as atuais e reais necessidades da sociedade brasileira, e assim garantir a todo cidadão mais segurança e aplicação da Justiça.
Neste sentido cumprimentamos e celebramos a iniciativa do Senado Federal em propor a necessária e imprescindível reforma do Código Penal Brasileiro, no entanto manifestamos preocupação com o PLS 236/2012, que traz em seu bojo propostas que violam o direto à vida, que cerceiam o direito constitucional fundamental de liberdade de consciência, crença e culto, além da flagrante inconstitucionalidade, injuridicidade e má técnica legislativa. Encontramos no texto proposta que ferem os princípios constitucionais da isonomia, da legalidade, da livre expressão do pensamento, os princípios da pessoalidade e proporcionalidade da pena, da liberdade de iniciativa, da continuidade no serviço público, bem como proposta que colocam em risco a integridade física e psicológica de crianças e adolescentes.
É desejo e interesse da liderança evangélica do Acre que a reforma do Código Penal tramite nas Casas de Lei sem a pressa que a ela vem sendo aplicada e que seja amplamente discutida, de forma democrática, com todos os segmentos da sociedade, inclusive com o povo cristão que é maioria no país, obedecendo assim os fundamentos de um Estado Democrático de Direitos.
A liderança evangélica do Acre coloca-se à disposição do Senado Federal e da Câmara dos Deputados para ajudar no debate e na construção de um Código Penal que represente uma legislação que atenda aos anseios da sociedade e que garanta a todo cidadão brasileiro a segurança e proteção almejada sem que outros direitos sejam violados.
VIII – DA NECESSIDADE DO CUIDADO COM AS POLITICAS PÚBLICAS
Por fim, manifestamos também nossa preocupação com as políticas em construção e em execução e somos conscientes de que urge a necessidade de implementar mais e novas políticas públicas voltadas à geração de emprego para que os jovens do nosso país, muitas com bom nível de escolaridade, possam desempenhar atividades produtivas e socialmente justas, livrando-se da triste realidade da prostituição, do ingresso ao crime e para isto, nossos governantes e legisladores sempre poderão contar com o apoio e a parceria da Igreja Evangélica do Acre que trabalha e atua visando à construção de um estado e de um país justo, próspero e melhor para todos.
IX – CONSIDERAÇÕES FINAIS
A liderança evangélica do Acre neste documento não apenas manifesta repúdio e preocupação com os temas acima citados, mas também registra que como Corpo da Igreja de Cristo jamais deixará de cumprir sua missão profética na busca e na construção de um país, e de um estado, onde reine a paz, a justiça, prosperidade e o respeito às garantias individuais e, portanto, esta liderança jamais se calará e nunca se omitirá diante da defesa da vida humana desde a concepção até a morte natural, na defesa dos valores familiares, dos direitos individuais e fundamentais, da liberdade de expressão e da liberdade religiosa, declarando ainda para as autoridades deste estado do Acre e deste país que prosseguiremos firmes em nossa missão, bradando em alta voz que a nossa fé, os nossos princípios e a nossa visão são inegociáveis e quanto a eles não fazemos qualquer concessão.
Pela vida e pela família!
Movimento Cristão em Defesa da Vida e da Família no Acre

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Mais uma do joãozinho

Já que o final de semana chegou, uma piadinha para descontrair.


Mais uma do Joãozinho

ESTA É NOVIDADE
Mariazinha, a irmã do Joãozinho, estava tendo a sua primeira e precoce menstruação, aos nove anos de idade.
Em desespero, prestes a chorar, pede auxílio ao irmão já que a mãe não está em casa.
- Joãozinho, Joãozinho, socorro, me ajuda!
- O que foi?!?!?!
- Olha só!!! Estou sangrando!!! Não sei porque...
Joãozinho, muito prestativo, abaixa-se diante da irmã para examinar o local do "evento".
Após alguns instantes de detida análise, no alto de sua "experiência" de quase 7 anos de idade, exclama apavorado:
- Teu pinto caiu !!!!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Inovação e Tradição


Com um pouco de atraso faço o registro.
Na manhã garoante do dia 04/02/2013, esteve presente no templo da loja 07 de Setembro do GOBAC, o nosso ilustre Ir.’. Mozarildo Cavalcanti.
Médico e senador da república pelo estado de Roraima, nosso querido irmão não veio em missão politica (partidária), mas sim em missão fraternal.
         Nosso Ir.’. veio falar das propostas de sua candidatura ao cargo de Grão Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil.
         Em um bate papo muito agradável nosso prezado Ir.’. expôs suas propostas e perspectivas para um novo GOB.
         Dentre as propostas dos demais candidatos, classifiquei a da chapa “Inovação e Tradição” como as melhores. Principalmente no ponto da desburocratização da Guarda dos Selos.
         Nosso Ir.´. merece carinho e reverencias de todos do Or.´. do Acre, posto que foi o único que mostrou atenção e respeito, vindo a um colégio eleitoral tão pequeno, mas que é feito de maçons livres e irmãos universais.
         Espero que nosso Ir.’. possa repetir o feito da eleição passada e ter 100% dos votos do Acre.
         S.´. F.´. U.´.
         E vamos a vitória!

Plataforma  de  Trabalho
1 - Reinserção da Ordem no cenário nacional, dando maiores oportunidades aos Irmãos de participarem das grandes decisões do País;
2 - Criação de uma rede nacional de Ensino;
3 - Intensificação das ações de combate as drogas;
4 - Ações amplas de combates à pobreza e à fome;
5 - Canais de TV e Rádio  a nível nacional, a exemplo do SESC, Rede Vida, Canal Rural, TV Senado, TV Câmara, TV Justiça, etc.;
6 - Criação de um plano de saúde e Previdência para os Irmãos e dependentes;
7 - Ações de Educação, preservação e aproveitamento racional das riquezas do meio - ambiente;
8 - Fortalecimento da relação com Grandes Orientes estaduais, a fim de alcançar uma maior integração maçônica;
9 - Formação de instituição ligadas ao GOB para captarem recursos, de diversas fontes, para os fins acima mencionados.






quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Mais um acreano de valor

Reproduzo artigo do Deputado Federal Márcio Bittar, campeão de votos na história do Acre, eleito com mais de 52 mil votos.
Um dos poucos deputados que foram eleitos em 2010, ultrapassando a legenda.
Um orgulho para o Acre e para seus eleitores é sua atuação parlamentar.


Artigo – Os desafios da nova Mesa Diretora da Câmara dos Deputados

A composição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados segue critérios de proporcionalidade entre os partidos e bancadas. A partir dessa definição regimental, cada partido político indica seu representante para o cargo que lhe cabe, garantindo a pluralidade partidária dentro da Diretoria da Câmara.
Dessa forma, fui honrado com a indicação, pelos meus pares do PSDB, para ocupar o cargo de Primeiro Secretário da Câmara, cargo a que a Bancada tem direito na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. A indicação culminou com a minha eleição, no último dia 04 de fevereiro, como o mais bem votado na história do parlamento, o que entendo ser motivo de orgulho para o Estado do Acre e também uma grande responsabilidade pessoal, pois sou o único representante da oposição no Colegiado que dirige os trabalhos dessa Casa Legislativa.
Entendo que a Câmara dos Deputados está diante de enormes desafios para o resgate de sua credibilidade perante a população. E esses desafios servirão de bandeiras de luta dessa nova Mesa, com o apoio expresso do Presidente Henrique Eduardo Alves.
Um dos principais temas a ser abraçado é o de defesa do Pacto Federativo, Temos assistido, nos últimos anos, a um movimento de centralização por parte do Poder Executivo Federal. Os demais entes federados recebem cada vez mais atribuições e responsabilidades e cada vez menos repasses da União. Cada medida anunciada pelo governo federal empobrece os estados e municípios
O atual modelo está saturado, sendo urgente a apreciação de projetos que atendam estados e municípios tanto em relação à repartição de contribuições e impostos arrecadados pela União quanto à devolução de autonomia para que estados e municípios legislem sobre assuntos próprios.
O descuido da União com a questão federativa esteve presente no unilateral e desrespeitoso veto à repartição dos royalties do petróleo explorado no pré-sal, nas desonerações fiscais que afetaram gravemente o FPE e o FPM, no esvaziamento da Cide para compensar a política de compensação à Petrobras pela não correção dos preços dos derivados de petróleo, afetando estados e municípios. É fundamental, portanto, que a Câmara dos Deputados legisle de forma a extinguir esse modelo praticado pelo governo federal em que os estados e municípios são tratados não como parceiros, mas como joguetes nas mãos do presidencialismo imperial.
Uma das formas para que o Pacto Federativo seja respeitado é a adoção do Orçamento Impositivo, ação que teve a adesão do Presidente Henrique Eduardo Alves que se comprometeu com a criação de uma Comissão Especial para analisar as três Propostas de Emenda à Constituição que tramitam na Casa, apresentado uma proposta sobre a matéria. Não é mais possível tolerar o papel assumido pelo Legislativo, de referendar uma peça orçamentária de ficção encaminhada pelo Poder Executivo em que as emendas dos parlamentares são solenemente ignoradas, deixando estados e municípios sem acesso a recursos para saúde, educação e infraestrutura.
O Orçamento não pode mais servir como moeda de troca para a votação de matérias de interesse do Poder Executivo. Os recursos devem ser destinados diretamente aos entes federados, dentro do planejamento existente no Plano Plurianual, com a fiscalização dos Tribunais de Contas e do Ministério Público. Isso permitirá uma menor burocracia, pois várias prefeituras não possuem corpo técnico para cumprir todas as exigências dos Ministérios.
A derrubada imediata do veto à redistribuição dos royalties do petróleo explorado no pré-sal é outro movimento que dará maior autonomia aos Estados e Municípios, pois representa um significativo aporte de recursos a todos os entes federados e não apenas a alguns que, privilegiados por uma coincidência geográfica, estão situados em frente às plataformas continentais. Essa medida reforça e revitaliza o pacto federativo, pois beneficia a todos com um bem que pertence à União, que é formada pela soma de todos os Estados e Municípios.
Também entendo ser fundamental um posicionamento firme da nova Mesa Diretora para que sejam postas em votação propostas que sirvam para preservar a autonomia, harmonia e independência entre os Poderes, nos termos constitucionais, devolvendo o respeito que o Parlamento merece.
Outra questão que deve ser enfrentada pela nova Diretoria da Casa é o combate à “judicialização da política”. Temos assistido a diversas decisões sobre políticas públicas sendo tomadas pelo STF, enquanto a pauta do Poder Legislativo está obstruída pelo excesso de Medidas Provisórias editadas pelo Poder Executivo. Na República cada Poder tem um dever, e o dever de legislar não pode ficar nas mãos do Poder Executivo ou do Poder Judiciário.
Portanto, a Câmara tem a obrigação de resgatar a sua função principal, que é legislar, identificando e votando os projetos que tratam sobre os dispositivos constitucionais que ainda dependem de Lei Complementar. O Congresso Nacional não pode ser pautado apenas por Medidas Provisórias editadas pelo Poder Executivo nem ficar a reboque de decisões do STF que nos obrigam a votar matérias importantes de forma apressada e sem a necessária discussão política.
Para que exista um Poder Legislativo forte e atuante é fundamental o exercício adequado das funções que lhe são atribuídas pela Constituição Federal, portanto, defendo uma melhor análise, por parte do Congresso, das Medidas Provisórias, com a distribuição das suas relatorias tendo como critério a proporcionalidade partidária, respeitando-se o conjunto de bancadas e os princípios de democracia interna, isso evitará que Medidas Provisórias sejam analisadas apenas por partidos da base governista, o que torna o Executivo o grande construtor de Leis do país, papel que cabe a nós, do Legislativo.
Essas propostas, quando implantadas, certamente sintonizarão a agenda da Câmara com os anseios sociais, modificando positivamente a imagem do Poder Legislativo junto à população.
A minha eleição para compor a Mesa Diretora pertence ao povo do Acre, que me conduziu à Câmara com a segunda maior votação proporcional do país, e é em nome desse povo que lutarei para colocar esses temas na pauta de votação, melhorando as condições de vida dos acreanos e dos brasileiros e oxigenando a nossa democracia.
Deputado Federal, MARCIO BITTAR – PSDB/AC, primeiro secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Maçonaria

Não sei o que é este prédio e muito menos aonde é, mas vi esta foto na internet e achei muito bonito. Compartilho com meus queridos irmãos para que contemplem tão bela arquitetura.


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Esse texto tem sua autoria atribuída à Tereza Collor


TEXTO DE TEREZA COLLOR
Publicado por Mendonça Neto, Jornal Extra - Rio de Janeiro .

Carta aberta ao Senador Renan Calheiros

"Vida de gado. Povo marcado. Povo feliz". As vacas de Renan dão cria 24 h, por dia. Haja capim e gente besta em Murici e em Alagoas!
Uma qualidade eu admiro em você: o conhecimento da alma humana. Você sabe manipular as pessoas, as ambições, os pecados e as fraquezas.

Do menino ingênuo que eu fui buscar em Murici para ser deputado estadual em 1978 - que acreditava na pureza necessária de uma política de oposição dentro da ditadura militar - você, Renan Calheiros, construiu uma trajetória de causar inveja a todos os homens de bem que se acovardam e não aprendem
nunca a ousar como os bandidos.

Você é um homem ousado. Compreendeu, num determinado momento, que a vitória não pertence aos homens de bem, desarmados desta fúria do desatino, que é vencer a qualquer preço. E resolveu armar-se. Fosse qual fosse o preço,
Renan Calheiros nunca mais seria o filho do Olavo, a degladiar-se com os poderosos Omena, na Usina São Simeão, em desigualdade de forças e de dinheiros.

Decidiu que não iria combatê-los de peito aberto, descobriria um atalho, um mil artifícios para vencê-los, e, quem sabe, um dia derrotaria todos eles, os emplumados almofadinhas que tinham empregados cujo serviço exclusivo era abanar, durante horas, um leque imenso sobre a mesa dos usineiros, para que os mosquitos de Murici (em Murici, até os mosquitos são vorazes) não
mordessem a tez rósea de seus donos: Quem sabe, um dia, com a alavanca da política, não seria Renan Calheiros o dono único, coronel de porteira fechada, das terras e do engenho onde seu pai, humilde, costumava ir buscar o dinheiro da cana, para pagar a educação de seus filhos, e tirava o chapéu para os Omena, poderosos e perigosos.

Renan sonhava ser um big shot, a qualquer preço. Vendeu a alma, como o Fausto de Goethe, e pediu fama e riqueza, em troca.

Quando você e o então deputado Geraldo Bulhões, colegas de bancada de Fernando Collor, aproximaram-se dele e se aliaram, começou a ser Parido o novo Renan.

Há quem diga que você é um analfabeto de raro polimento, um intuitivo. Que nunca leu nenhum autor de economia, sociologia ou direito.
Os seus colegas de Universidade diziam isso. Longe de ser um demérito, essa sua espessa ignorância literária faz sobressair, ainda mais, o seu talento
De vencedor.
Creio que foi a casa pobre, numa rua descalça de Murici, que forneceu a você o combustível do ódio à pobreza e o ser pobre. E Renan Calheiros decidiu que, se a sua política não serviria ao povo em nada, a ele próprio serviria em tudo. Haveria de ser recebido em Palacios, em mansões de milionários, em Congressos estrangeiros, como um príncipe, e quando chegasse a esse ponto,
todos os seus traumas banhados no rio Mundaú, seriam rebatizados em Fausto e opulência; "Lá terei a mulher que quero, na cama que escolherei. Serei amigo
do Rei."

Machado de Assis, por ingênuo, disse na boca de um dos seus personagens: "A alma terá, como a terra, uma túnica incorruptível." Mais adiante, porém, diante da inexorabilidade do destino do desonesto, ele advertia: "Suje-se,
gordo! Quer sujar-se? Suje-se, gordo!"

Renan Calheiros, em 1986, foi eleito deputado federal pela segunda vez. Nesse mandato, nascia o Renan globalizado, gerente de resultados, ambição à larga, enterrando, pouco a pouco, todos os escrúpulos da consciência. No seu caso, nada sobrou do naufrágio das ilusões de moço!
Nem a vergonha na cara. O usineiro João Lyra patrocinou essa sua campanha com US1.000.000. O dinheiro era entregue, em parcelas, ao seu motorista Milton, enquanto você esperava, bebericando, no antigo Hotel Luxor, av. Assis Chateaubriand, hoje Tribunal do Trabalho.

E fez uma campanha rica e impressionante, porque entre seus eleitores havia pobres universitários comunistas e usineiros deslumbrados, a segui-lo nas estradas poeirentas das Alagoas, extasiados com a sua intrepidez em ganhar a qualquer preço. O destemor do alpinista, que ou chega ao topo da montanha -
e é tudo seu, montanha e glória - ou morre. Ou como o jogador de pôquer, que blefa e não treme, que blefa rindo, e cujos olhos indecifráveis Intimidam o adversário. E joga tudo. E vence. No blefe.

Você, Renan não tem alma, só apetites, dizem. E quem, na política
brasileira, a tem? Quem, neste Planalto, centro das grandes picaretagens nacionais, atende no seu comportamento a razões e objetivos de interesse público? ACM, que, na iminência de ser cassado, escorregou pela porta da renúncia e foi reeleito como o grande coronel de uma Bahia paradoxal, que exibe talentos com a mesma sem-cerimônia com que cultiva corruptos? José
Sarney, que tomou carona com Carlos Lacerda, com Juscelino, e, agora, depois de ter apanhado uma tunda de você, virou seu pai-velho, passando-lhe a alquimia de 50 anos de malandragem?

Quem tem autoridade moral para lhe cobrar coerência de princípios? O presidente Lula, que deu o golpe do operário, no dizer de Brizola, e hoje ospeda no seu Ministério um office boy do próprio Brizola?
Que taxou os aposentados, que não o eram, nem no Governo de Collor, e dobrou o Supremo Tribunal Federal?
No velho dizer dos canalhas, todos fazem isso, mentem, roubam, traem. Assim, senador, você é apenas o mais esperto de todos, que, mesmo com fatos gritantes de improbidade, de desvio de conduta pública e privada, tem a quase unanimidade deste Senado de Quasímodos morais para blinda-lo.

E um moço de aparência simplória, com um nome de pé de serra - Siba - é o camareiro de seu salvo-conduto para a impunidade, e fará de tudo para que a sua bandeira - absolver Renan no Conselho de Ética - consagre a sua carreira.
Não sei se este Siba é prefixo de sibarita, mas, como seu advogado in pectore, vida de rico ele terá garantida. Cabra bom de tarefa, olhem o jeito sestroso com que ele defende o chefe... É mais realista que o Rei. E do outro lado, o xerife da ditadura militar, que, desde logo, previne: quero absolver Renan.

Que Corregedor!... Que Senado!...Vou reproduzir aqui o que você declarou possuir de bens em 2002 ao TRE. Confira, tem a sua assinatura:

1) Casa em Brasília, Lago Sul, R$ 800 mil,
2) Apartamento no edifício Tartana, Ponta Verde, R$ 700 mil,
3) Apartamento no Flat Alvorada, DF, de R$ 100 mil,
4) Casa na Barra de S Miguel de R$ 350 mil ..

E SÒ.

Você não declarou nenhuma fazenda, nem uma cabeça de gado!!
Sem levar em conta que seu apartamento no Edifício Tartana vale, na realidade, mais de R$1 milhão, e sua casa na Barra de São Miguel, comprada de um comerciante farmacêutico, vale mais de R$ 2.000.000.Só aí, Renan, você DECLARA POSSUIR UM PATRIMONIO DE CERCA DE R$ 5.000.000.

Se você, em 24 anos de mandato, ganhou BRUTOS, R$ 2 milhoes, como comprou o resto? E as fazendas, e as rádios, tudo em nome de laranjas? Que herança moral você deixa para seus descendentes?.

Você vai entrar na história de Alagoas como um político desonesto, sem escrúpulos e que trai até a família. Tem certeza de que vale a pena? Uma vez, há poucos anos, perguntei a você como estava o maior latifundiário de Murici. E você respondeu: "Não tenho uma só tarefa de terra. A vocação de agricultor da família é o Olavinho." É verdade, especialmente no verde das mesas de pôquer!

O Brasil inteiro, em sua maioria, pede a sua cassação. Dificilmente você será condenado. Em Brasília, são quase todos cúmplices.
Mas olhe no rosto das pessoas na rua, leia direito o que elas pensam, sinta o desprezo que os alagoanos de bem sentem por você e seu comportamento desonesto e mentiroso. Hoje perguntado, o povo fecharia o Congresso. Por causa de gente como você!

Por favor, divulguem pro Brasil inteiro pra ver se o congresso cria vergonha na cara. Os alagoanos agradecem.

Thereza Collor
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