terça-feira, 27 de março de 2012

Isso é que é produtividade

Não havendo problemas para matriz e filhotes, creio ser uma boa área para os avanços em pesquisas genéticas, com certeza a produtividade e o melhoramento genético só tem a ganhar.

Em caso raro, vaca dá à luz trigêmeos bezerros pela segunda vez

José Bonato
Do UOL, em Ribeirão Preto (SP)
Uma vaca deu à luz três bezerros em Jaú (287 km de São Paulo), fato considerado raro pela ciência. Segundo o dono, João Batista Costa, 50, é a segunda vez que Cabana, um animal mestiço de oito anos, tem trigêmeos. Os bezerros têm um mês de idade.
Costa afirma que a vaca, que ele adquiriu quando ainda era bezerro por R$ 700, já deu à luz seis vezes em sua propriedade. Nas quatro primeiras vezes, nasceram gêmeos. Até agora, foram 13 animais (um deles morreu no parto).
“É um fato muito raro. Em 95% dos nascimentos, o normal é nascer apenas um bezerro”, afirma Rubens Paes de Arruda, do Centro de Biotecnologia e Reprodução Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da USP (Universidade de São Paulo).
Há relatos, segundo Arruda, de casos de reprodução de até quadrigêmeos, fato ainda mais raro.
De acordo com o pesquisador, não existe uma explicação para a alta fecundidade da vaca Cabana.
“Talvez ela tenha uma ovulação maior, por razões hormonais, o que aumenta as chances de fecundação. É um fato que merece ser estudado pela ciência”, afirma.
Mas se a fertilidade de Cabana faz a alegria de seu dono, ela não é boa para a vaca. De acordo com o professor da USP, Cabana pode ter problemas futuros em partos, porque o normal é o útero desenvolver apenas um embrião.
A fama de boa reprodutora de Cabana já rendeu uma proposta de negócio para o sitiante de Jaú. Costa afirma que lhe ofereceram R$ 7.000 pelo animal, mas a oferta foi recusada.
“É uma vaca excepcional. Além de mansa, é também boa produtora de leite. Tenho medo de ela ser maltratada pela pessoa que comprar”, declara.
Costa doou os bezerros, duas fêmeas e um macho, para os filhos. “Mas se eles quiserem vender para terceiros, eu fico com as fêmeas, pois elas podem ter as mesmas características da mãe.”
Cabana é o resultado do cruzamento das raças gir, de origem indiana, e holandesa, de alta produtividade leiteira. No Brasil, os mestiços dessas raças são conhecidos como gado “girolando”.

Deus é sempre maravilhoso, inclusive na alagação

Contra a natureza ainda não inventaram armas de defesas, apenas soluções paliativas e temporárias.
         Todos os anos o ciclo é o mesmo, o rio Acre eleva o nível de suas aguas, alguns bairros e ruas ficam submersos e varias famílias desabrigadas.
         Sinceramente não entendo a insistência de certas pessoas de morar em áreas que TODOS os anos ficam alagadas.
         Este ano tivemos níveis alarmantes de alagação, lugares inundados como nunca antes houvera ocorrido, em relação a estes, fico calado e sou solidário, em relação aos outros, não.
         O governo do estado alardeia o tal ruas do povo e as milhares de casas.
         A ideia é muito bacana, porém poderíamos ser mais práticos e econômicos, que tal apenas pavimentar as ruas, sem aquelas solenidades que oneram o miserável estado do Acre?
         Uma prova inequívoca de seriedade do governo seria pegar as casas e entregar para as famílias alagadas, porém aquelas famílias que moram nas barrancas do rio Acre.
         Sendo que após a instalação dos mesmos nas suas novas moradias, as antigas deveriam ser destruídas e um patrulhamento ostensivo sendo necessário a fim de evitar que novas casas sejam construídas em áreas de risco.
         Outro questionamento, para que aquelas solenidades com discursos enfadonhos? Por que não apenas entrega-se a chave da casa na própria Caixa Econômica Federal que é a VERDADEIRA financiadora dos empreendimentos?
         Acho que as solenidades servem para apresentar um certo forasteiro, que até o momento não disse como chegou ao nosso Acre, apenas sabe-se que ele ai esta, e esta por cima da carne seca, como dito no popular.
         Entendo a dor e o desespero daqueles que perderam seu patrimônio durante as aguas, mas temos que concordar que a grande maioria foi por pura IGNORÂNCIA.
         Digo isso porque diferentemente de outras catástrofes já vistas nos outros estados, a rio foi avisando lentamente que iria subir, dando tempo para que TODOS pudessem sair de suas moradias.
         As enchentes que ocorreram em Minas, Rio, Santa Catarina e outros estados, foram muito piores do que a nossa.
         Lembro que nesses estados, a agua subiu repentinamente, como dizem no popular, dormiu no seco e acordou no alagado.
         Aqui no Acre a água foi subindo lentamente, ninguém foi surpreendido, se foram prejudicados, foi porque foram inertes em relação aos anúncios da natureza.
         Sendo assim, muito pôde ter sido feito, porém como este ano tem eleição, ninguém espere medidas com soluções definitivas, e sim politicagem. Só por curiosidade, como foram distribuídos o donativos (não estou acusando ninguém), apenas quero saber como foram distribuídos.

quarta-feira, 21 de março de 2012

CNJ. Isenção de custas independe de comprovação de renda


O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que a Corregedoria de Justiça do Mato Grosso anule provimento que obrigava juízes e oficiais de Justiça a avaliar a situação econômica a fim de comprovar a incapacidade da parte em cobrir custas de processo. O caso voltou a pauta da 143ª sessão ordinária.
A decisão foi tomada com base na análise do Procedimento de Controle Administrativo (0005027-08.2011.2.00.0000). Seguindo o voto do relator, José Roberto Neves Amorim, o plenário considerou que a comprovação de pobreza é “muito complexa” para ser definida apenas pela percepção dos oficiais de Justiça in loco a pedido do juiz.
“Não se deve atribuir ao oficial de justiça e ao juiz a responsabilidade de definir quem tem ou não recursos para pagar as custas judiciais. É garantida a gratuidade indistinta até que outra parte se manifeste e apresente subsídios que possam comprovar a situação contrária a declarada. Temos que partir do pressuposto da boa fé dos requerentes que se declaram incapazes de arcar com os custos”, explicou Neves Amorim.
Durante o debate, o conselheiro Gilberto Martins ressaltou que não é ilegal o oficial de justiça comunicar ao juiz caso constate incompatibilidade entre a situação econômica real e a declarada. “Mas o magistrado não pode se basear apenas em informações para suspender a gratuidade. Se houver suspeita, ele tem que inquirir e investigar as partes”, disse.
Já o Tribunal de Justiça do Mato Grosso alegou que o provimento deveria suprimir a falta de critérios objetivos para identificar cidadãos que não podem pagar as custas.
FONTE: CNJ